Conversa de Bamba
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Marquinhos da Oswaldo Cruz e Denise Barata
Conversa de Bamba será uma aula-espetáculo que conta com a presença do cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz e de Denise Barata, professora da UERJ que estuda as produções musicais brasileiras de matrizes africanas, dando destaque à produção musical dos sambistas – com suas vozes, gestos e músicas – como forma de resistência à cultura hegemônica. O objetivo do evento é a instauração de um espaço que conjugue a discussão e a apreciação do samba.
Marquinhos
Criado em Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, Marquinhos conviveu com pessoas que foram marcantes na sua formação de sambista como Argemiro, Monarco, Alberto Lonato, Jair do Cavaquinho, Casquinha, Tia Doca e Manacéia. E a partir desses contatos, unificou seu trabalho musical com movimentos de valorização do bairro de Oswaldo Cruz, tais como o Acorda Oswaldo Cruz, Os Cantos da Cidade e a recriação do Pagode do Trem, realizado no dia 2 de dezembro, em comemoração ao Dia Nacional do Samba.
Em 1997, Marquinhos liderou a roda de samba sob os Arcos da Lapa com o movimento Samba de Raiz, que contava com a participação de Ivan Milanez, Charles da Viola, Renatinho Partideiro e foi freqüentada por Nelson Sargento, Walter Alfaiate, Zé Ketti, Luiz Carlos da Vila, Moacir Luz, Cristina Buarque, Beth Carvalho, Dudu Nobre, entre outros.
Em 2000, Marquinhos gravou seu primeiro CD, Uma Geografia Popular, cuja faixa-título já tinha sido gravada por Beth Carvalho em seu CD Pérolas do Pagode. Em 2005, Marquinhos, em parceria com Mauro Diniz, Naldo, Júnior e Ari do Cavaco, venceu a disputa de samba de enredo da Portela, sua escola de coração. Em 2006 lança de seu segundo CD, Memórias de Minh’alma. São 13 canções de sua própria autoria e um pout-porri com sambas de Candeia e Manacéia. A direção musical ficou a cargo de Josimar Monteiro, responsável pela direção dos CDs da Velha Guarda da Mangueira e Velha Guarda do Salgueiro (ambos indicados ao Grammy Latino). Este álbum contou com a participação especial de Virgínia Rodrigues, Tia Doca, Xangô da Mangueira, Renatinho Partideiro, Denise e Ircéia Pagodinho.
Denise Barata
Professora adjunta da Faculdade de Formação de Professores e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde coordena o Laboratório de Oralidade e Memória Africana e da Diáspora e o grupo de pesquisa Saberes e Fazeres da Diáspora Africana no Brasil. Seus trabalhos discutem as práticas simbólicas provenientes da tradição afro-brasileira e refletem sobre as possibilidades de manutenção, difusão e visibilização dos espaços de construção de conhecimento de tradição afro-descendente que consideram e valorizam outras formas de pensar o mundo em contraponto com o que se tenta instaurar e difundir hegemonicamente como conhecimento, beleza e organização política. Além de seu trabalho acadêmico, Denise atua, também, como diretora artístico-musical de espetáculos de sambistas cariocas.
Criado em Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, Marquinhos conviveu com pessoas que foram marcantes na sua formação de sambista como Argemiro, Monarco, Alberto Lonato, Jair do Cavaquinho, Casquinha, Tia Doca e Manacéia. E a partir desses contatos, unificou seu trabalho musical com movimentos de valorização do bairro de Oswaldo Cruz, tais como o Acorda Oswaldo Cruz, Os Cantos da Cidade e a recriação do Pagode do Trem, realizado no dia 2 de dezembro, em comemoração ao Dia Nacional do Samba.
Em 1997, Marquinhos liderou a roda de samba sob os Arcos da Lapa com o movimento Samba de Raiz, que contava com a participação de Ivan Milanez, Charles da Viola, Renatinho Partideiro e foi freqüentada por Nelson Sargento, Walter Alfaiate, Zé Ketti, Luiz Carlos da Vila, Moacir Luz, Cristina Buarque, Beth Carvalho, Dudu Nobre, entre outros.
Em 2000, Marquinhos gravou seu primeiro CD, Uma Geografia Popular, cuja faixa-título já tinha sido gravada por Beth Carvalho em seu CD Pérolas do Pagode. Em 2005, Marquinhos, em parceria com Mauro Diniz, Naldo, Júnior e Ari do Cavaco, venceu a disputa de samba de enredo da Portela, sua escola de coração. Em 2006 lança de seu segundo CD, Memórias de Minh’alma. São 13 canções de sua própria autoria e um pout-porri com sambas de Candeia e Manacéia. A direção musical ficou a cargo de Josimar Monteiro, responsável pela direção dos CDs da Velha Guarda da Mangueira e Velha Guarda do Salgueiro (ambos indicados ao Grammy Latino). Este álbum contou com a participação especial de Virgínia Rodrigues, Tia Doca, Xangô da Mangueira, Renatinho Partideiro, Denise e Ircéia Pagodinho.
Denise Barata
Professora adjunta da Faculdade de Formação de Professores e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde coordena o Laboratório de Oralidade e Memória Africana e da Diáspora e o grupo de pesquisa Saberes e Fazeres da Diáspora Africana no Brasil. Seus trabalhos discutem as práticas simbólicas provenientes da tradição afro-brasileira e refletem sobre as possibilidades de manutenção, difusão e visibilização dos espaços de construção de conhecimento de tradição afro-descendente que consideram e valorizam outras formas de pensar o mundo em contraponto com o que se tenta instaurar e difundir hegemonicamente como conhecimento, beleza e organização política. Além de seu trabalho acadêmico, Denise atua, também, como diretora artístico-musical de espetáculos de sambistas cariocas.
(Divulgação)
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Então é isso! Quem sabe o que é uma roda de bamba, com certeza, já agendou, né? Aos demais fica o convite para se aproximarem: ouvir boa música e bater um papo sério sobre o contexto de sua produção. Mas tudo com muita descontração é lógico, né meu!
A produção está a cargo do meu Irmão Silvio Oliveira, parceiro de longa data da Blackitude. É esse mesmo da postagem mais abaixo. Ele toca tudo a quatro mãos com a Irê, mais uma Irmã parceira minha de primeiro grau.
Sou amigo desse dois desde o tempo que os cachorros falavam Latim...
Muito antes do Latido!!
Nelson Maca -
Não sou poeta vira-latas como o Sérgio Vaz...
mas de vez em quando chuto a lata... de lixo!
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(foto: Marquinhos versando na roda de Bambas - digulgação)
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Então é isso! Quem sabe o que é uma roda de bamba, com certeza, já agendou, né? Aos demais fica o convite para se aproximarem: ouvir boa música e bater um papo sério sobre o contexto de sua produção. Mas tudo com muita descontração é lógico, né meu!
A produção está a cargo do meu Irmão Silvio Oliveira, parceiro de longa data da Blackitude. É esse mesmo da postagem mais abaixo. Ele toca tudo a quatro mãos com a Irê, mais uma Irmã parceira minha de primeiro grau.
Sou amigo desse dois desde o tempo que os cachorros falavam Latim...
Muito antes do Latido!!
Nelson Maca -
Não sou poeta vira-latas como o Sérgio Vaz...
mas de vez em quando chuto a lata... de lixo!
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(foto: Marquinhos versando na roda de Bambas - digulgação)
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