sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sarau Bem Legal recita Luiz Gonzaga

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Sarau Bem Legal

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Homenagem: Luiz Gonzaga

10h. Graffiti: Luiz Gonzaga ao Vivo
Com o artista Marcos Costa

11h. Recital: Letras gravadas pelo Rei do Baião:
Com grupo Este Tal Recital

Local: Biblioteca Infantil Monteiro Lobato
Domingo, 31 de julho, Largo de Nazaré
*Em frente ao Bom Preço e ao Salesiano

Microfone aberto aos poetas da plateia!

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Venha e traga suas crianças e seus poemas!
A Poesia do Sarau Bem Legal é Inclusiva!




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Imagem 1. graffiti de Neuro

Imagem 2. Escritor Marcelino Freire em visita ao projeto Sarau Bem Legal (Com Nelson Maca, Rebeca, Israel, Lucinha, Luiza, Clarinha, Felipe e Jamile)

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Lançamento/ Do Conto à Poesia - Alessandro Buzo



Alessandro Buzo

Lançamento dia 30 de Agosto de 2011
na Livraria Suburbano Convicto do Bixiga


Oitavo livro do escritor Alessandro Buzo, como sugere o nome, traz contos e poesias do autor. Tem textos inéditos e outros publicados ao longo dos seus 10 anos de carreira em sites, blogs e na Caros Amigos. Do Conto à Poesia é um livro pra ler lido num folego só. Primeiro de contos do autor, primeiro de poesia do autor. Junto ao infantil Dia das Crianças na Periferia (previsto pra Outubro de 2011), encerra um ciclo de projetos que o autor tinha pra publicar antes de se dedicar ao seu novo romance.


Do Conto à Poesia

Ponteio Editora - 2011
Autor: Alessandro Buzo
R$ 23,00


(DIVULGAÇÃO)


Fonte: http://www.buzo10.blogspot.com/

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domingo, 24 de julho de 2011

ENTREVISTA ÌMPAR/ Marcelino Freire

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Marcelino Freire:
Respeito é pra quem tem!!*

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Às vésperas do lançamento do Amar é Crime em Salvador (Edith), o escritor pernambucano Marcelino Freire nos cedeu uma entrevista ímpar. Com a mesma desenvoltura, sinceridade e elegância que marca seus contos, ele fala do entrecruzamento de sua vida e obra, com destaque para a inspiração em sua mãe em tudo que faz. Entusiasmado com a cena literária que toma as periferias brasileiras, Marcelino fala da importância do “desencastelamento” da literatura, para sua volta ao mundo cotidiano com tudo que ela necessita para se revigorar: alegria, ódio, paixão... Fala com humor do Prêmio Jabuti que ganhou em 2006 (por Contos Negreiros - Record) e defende seriamente a independência do texto e a liberdade sócio-política do autor. Enfim declara seu amor pela Bahia e comenta sua participação nos eventos de lançamento de seu novo livro em Salvador juntamente com o coletivo Blackitude: Vozes Negras da Bahia. Ele participa do Sarau Bem Black (quarta, 27, no Sankofa African Bar - Pelourinho) e realiza oficina de contos na cidade (terça, 26, no Anexo do Theatro XVIII). O livro será vendido pelo preço promocional de R$15.
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Nelson Maca - Você afirma que sua mãe sempre foi, é e será a força motriz de sua inspiração. Quem é historicamente essa mulher e como exatamente aparece na “alma” e na “textura” de sua literatura?

Marcelino Freire - Uma mulher que saiu com nove filhos do sertão de Pernambuco. Uma retirante, que não cansava de falar, de implorar que a gente estudasse, para ser “gente” na vida. Uma guerreira, uma teimosa. De uma generosidade sem igual. De uma honestidade sem igual. Meus personagens têm a verdade dela, a fúria dela, a alegria, a teimosia. A alma de meus personagens fala pelos cotovelos. Minha mãe é a voz dos meus personagens. Essa ladainha...

Maca - O Mano Brown do grupo de rap Racionais MC’s disse: “Você pode sair da favela, mas a favela não sai de você”. Eu te pergunto: você afirmaria o equivalente sobre Sertânia, Recife ou sobre o Nordeste em geral com relação à sua pessoa e sua produção literária?

Marcelino - Eu não sabia que eu tinha o Recife comigo, que eu carregava Sertânia, minha terra natal, no meu juízo. Só soube disto quando vim viver em São Paulo. Estou em São Paulo há vinte anos. São Paulo me deu sotaque, infância, memória. Aqui, senti saudades. Aqui, descobri as minhas origens. Agarrei-me à minha terra, para não ser atropelado pela velocidade de São Paulo. Meu sangue ganhou cor no cinza paulistano, sabe?

Maca - Quando comecei a leitura dos primeiros textos de Contos Negreiros deu-me a impressão de uma voz bastante familiar àquele mundo representado ali. Depois soube mais sobre você, vi sua imagem, etc, e constatei sua condição racial. Para nós, do movimento negro, é conflitante brancos tentarem forjar uma identidade negra. Não vejo isso em você, mas acredito que você deva ter enfrentado – de dentro e de fora - esse dilema com seu livro mais famoso. Você pode falar um pouco de como tem sido isso pra você?

Marcelino - Vários leitores acharam que eu era negro. Aliás, meu livro, aí na Bahia, foi parar em uma biblioteca quilombola, que só coloca nas estantes autores negros. É uma vitória da literatura, não é? Essa de a palavra não ter cor, raça. A palavra que vence pela musicalidade, que ganha pela humanidade que ela carrega. Eu sinto na pele o tempo em que vivemos, não importa a cor da minha pele. Estamos juntos e irmanados na mesma dor. “Contos Negreiros” foi escrito por um escritor. E escritor não tem sexo, não tem forma, não tem cara. Escritor é alma, a visão de mundo que ele tem...
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Maca - Inegavelmente, seus contos são polêmicos. E dentro dessa perspectiva, o homossexualismo, cru como aparece, com certeza, incomoda muitos. Como você encara essa temática? Você se considera um escritor engajado socialmente?

Marcelino - Fujo disto, deste “engajamento”, digamos, no seu sentido panfletário. Repito: eu escrevo porque dói, porque quero me vingar de algo. Descarregar um peso, inaugurar um olhar, uma revolta. Essa verdade com que escrevo é a mesma verdade com que o leitor lê. Sem disfarces, sem delongas. A vida como ela é. Meus temas são arriscados, fronteiriços. Para meu conto cair em um discurso, em uma demagogia, é um passo. Corro esse risco, sempre. Mas prefiro que seja assim a fazer uma literatura frígida, que não fede nem cheira.

Maca - Em termos de produção publicada, como você sintetizaria sua carreira até o momento? Você pode fazer pra gente um panorama de sua obra até aqui. O que você acha que deve ficar, o que foi precipitado? Como anda sua cesta de lixo?

Marcelino - Rapaz, acabei de lançar o livro de contos “Amar É Crime” e já quero jogar boa parte dele no lixo [risos]. O tempo inteiro a gente vive esse dilema. Eu publico para me livrar do livro. Porque carregamos essas incertezas com a gente. Porque o escritor não trabalha com resultados. Não tem uma ideia fechada sobre o seu trabalho. Isso não quer dizer que eu não trabalhe, à exaustão, um conto. Fico um tempão escrevendo e reescrevendo... Mas quem dará a palavra final é o leitor. Nesse sentido, minha sorte foi lançada. Se ficarei, não ficarei, isso não depende mais de mim. Sei que fiz o “melhor” que pude. Perdão se foi “pouco”, ou será “pouco” o que fiz...

Maca - Fale um pouco de sua experiência como agitador cultural. Seu evento mais conhecido é a Balada Literária, não é? Do que se trata, exatamente, essa balada? O que mais você tem feito nesse sentido? O que já fez? O que ainda deseja realizar?

Marcelino - Eu costumo dizer que em vez de “agitador”, eu sou um “agitado” cultural. Inquieto, sempre. Gosto de me lembrar de que sou um escritor contemporâneo e muito tem de ser feito pela literatura em nosso país. País em que se lê muito pouco. Detesto escritor parado, na redoma, acendendo incenso e se sentindo um Deus... Tô fora. Por isso provoco eventos, circulo ideias. A Balada Literária existe desde 2006 e acontece anualmente no bairro da Vila Madalena [a sexta edição, em homenagem ao poeta Augusto de Campos, acontecerá de 16 a 20 de novembro]. Ela reúne uma centena de artistas brasileiros e de outros países. Em bate-papos descontraídos, rodas de samba, festas, lançamentos... Sempre de forma descontraída, como tem de ser, assim, celebrada a literatura.

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Maca - Depois de se consagrar numa editora literalmente de ponta, inclusive com um dos prêmios mais cobiçados pelos que ganham prêmios, você aparece agora com um livro publicado pela Edith, uma editora independente e centrada numa proposta de coletividade. Por que esse retorno ao mundo da construção? Fale um pouco da Edith e de sua importância na sua vida literária, política e afetiva atual?

Marcelino - Eu estou muito contente com essa volta ao batente, digamos, mais “independente”. Precisava disto. Não briguei com a Editora Record, onde lancei dois livros. Apenas quis que o meu novo volume de contos saísse por esse Coletivo que ajudei a criar. Edith não é uma editora, é uma pessoa. Não é uma empresa, é um “exemplo”. Digo assim: que as pessoas se juntem para se auto fomentar, para criar seus coletivos artísticos... Na Edith, temos ótimos escritores, que lançaram agora seus primeiros trabalhos. Gente que está colocando a bunda na janela. Eu os provoquei, mas eles me provocam também. Eu precisava dessa energia, para não me sentir um “autor patê de fígado”. Se a gente não tomar cuidado, o pseudo “status quo” nos transforma em vinho branco. Eu quis zerar tudo, recomeçar. E, graças à parceria com o grande editor que é o Vanderley Mendonça, a gente pôde realizar essa empreitada – com profissionalismo, seriedade. Todos os livros da Edith já estão em formato e-book, na Amazon. Enfim... Para saber mais, visite: visiteedith.com

Maca - Amar é crime, por exemplo, é um dos títulos que inauguram a Edith, não é? Como você definiria esse novo livro que acaba de lançar? Em que ele se alinha, amplia ou diverge de seus livros anteriores?

Marcelino - Esse meu livro de contos naturalmente sairia pela Editora Record. Como lhe disse, resolvi trazê-lo para dentro do Coletivo. Minha voz, minha maneira de narrar está presente nele. Aqueles meus cacoetes sonoros... É um estilo que eu não tenho como largar. Nem quero largar. Mas sinto que este meu livro é o mais apaixonado e corajoso em relação aos outros. Pela postura que tomei. E por alguns contos lá, reunidos. Aliás, uns contos até mais longos, com um fôlego mais existencialista... Estou experimentando, sempre. Embora, às vezes, não pareça. Cada livro meu tem uma atitude, uma cara diferente, um jeito de chegar ao mundo...

Maca - Por que “Amar é crime”?

Marcelino - Porque percebi que os contos do livro falavam de começo de amor, final de amor. Porque o amor mata mais que o ódio. Porque eu queria gritar alguma coisa: meu coração estava morto. No ano passado, perdi a minha mãe. E fiquei vazio. E parece que o amor acabou. Que a morte dela me matou. O livro é dedicado para ela, “para o amor da minha vida, in memoriam”. Mas todos os amores parecem estar “in memoriam”. Enfim... Posso dizer que é o meu livro mais passional, o meu livro mais cego, mais irresponsável. Por tudo isto, meu livro mais verdadeiro.
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Maca - Dia 27 você lança o livro em Salvador num Sarau literário afinado com as demandas de uma produção literária oriunda de bairros periféricos e de escritores jovens, na sua maioria, vindos de uma experiência de exclusão social. Principalmente pelo racismo baiano. Não por acaso, em São Paulo, aconteceu o mesmo com o lançamento de “Amar é crime” na periferia do mundo literário e editorial paulistano. Aliás, você circula com desenvoltura nessas cenas todas. Qual sua visão sobre os saraus literários divergentes hoje? Qual a importância deles para a cultura brasileira? Como você vê o resultado dos textos desse complexo?

Marcelino - Pois é: quando eu fiz 20 anos de São Paulo, no dia 13 de julho passado, eu quis comemorar no Sarau da Cooperifa, que acontece há 11 anos na Vila Piraporinha, na periferia de São Paulo. Porque lá, sempre que vou, eu me energizo. Porque se existe algo de novo e pulsante que está acontecendo na literatura brasileira, este algo está rolando nesses saraus, nessa guerrilha, nessa postura. Eu adoro os artistas que conheci nesses saraus... Sem frescuras, autênticos, que estão escrevendo no grito. Eu escrevo no grito. Estamos juntos nesta... Estou louco para conhecer o Sarau Bem Black. Sei que sairei de lá renovado, irmanado... A contar pelo que ouvi do Nelson Maca, pelo que o vi recitar, sei que já faço parte dessa fala, dessa poesia bendita, raivosamente lírica. Adoro isto e sarava!

Maca - Como é a sua relação histórica com a Bahia? Você já esteve aqui mais de uma vez, realizando performance lítero-musical; já levou escritores da terra para sua Balada literária; já se encontrou com estudantes soteropolitanos. Fale um pouco da Bahia – passado, presente e futuro - na sua história?

Marcelino - Tenho muitos amigos na Bahia. Desde sempre, quis conhecer Salvador. Lembro da magia que foi pisar pela primeira vez na Bahia – na época, eu devia ter uns 20 anos... O sotaque, a garra, o povo lindo e alegre. Já me apresentei no Pelourinho com o cantor baiano Aloísio Menezes. Grande voz desta terra! Meu texto conversa com o canto negro do Aloísio. Outro querido amigo é o Padre Alfredo. Ex-padre, que me mostrou uma outra Salvador. E tem ainda os meninos do Coletivo Muito Barulho por Nada, que eu trouxe, uma vez, para a Balada Literária. Nossa! Falar da Bahia é, de alguma forma, falar de Pernambuco. Porque a gente se junta numa mesma geografia pulsante, teimosa, colorida... Sempre a Bahia coloca minha emoção em dia. Estou voltando para me abastecer dessa força.

Maca - Antes do lançamento de “Amar é crime”, no dia 26, você ministra uma oficina de conto em Salvador. Você pode nos fazer uma síntese de como estará estruturado esse curso? Qual sua expectativa com relação a esse encontro?

Marcelino - É a segunda vez em que coordeno uma oficina em Salvador. Vai ser uma coisa curta, uma conversa apaixonada sobre literatura. Vou tentar desbloquear ideias, soltar o verbo. Falar de poesia, de vocabulário, despertar parágrafos. Juro que será uma experiência única... Quem me dará o tom serão os participantes, cada um que estiver ali, na sala, com a sua história, o seu verso, o seu romance, a sua narrativa... Vamos comungar juntos, soltar os cachorros do peito juntos.

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Maca - Aliás, você já vem fazendo oficinas de conto há algum tempo. Que resultados concretos você tem colhido? Já formou algum contista que você considere com envergadura para a função?

Marcelino - Eu tenho feito amigos, sobretudo. Aliados de ofício. Outro dia, estava no Recife com o escritor Jorge Antonio Ribeiro. Ele tem 61 anos e acaba de lançar um excelente livro de contos, a sua estreia na ficção, o “Esses Dias Pedem Silêncio”. Ele fez oficina comigo. Mas estávamos no Recife bebendo juntos, como parceiros de guerra. Detesto que me chamem de “professor”. Eu não chamo ninguém de “aluno”. Eu quero todo mundo na mesma trincheira. A criação da Edith foi por isso: para aumentar o “contingente” artístico... Vá lá na página da Edith [visiteedith.com], descubra cada uma dessas forças... Todos autores talentos e vigorosos.

Maca - Você tem frequentado cenas, eventos e ações literárias as mais diversas possíveis. Que eventos e práticas literárias mais te atraem hoje? O que você aconselharia aos “novos” escritores?

Marcelino - Repito: a cena mais vigorosa da literatura brasileira atual está nos diversos saraus pela periferia de São Paulo. Sempre que posso, estou lá. O conselho que dou aos novos escritores? Ponham a bunda na janela, sem pudor. Juntem-se, se agrupem, teimem muito. Não virem um poço de rancor. Soltem o texto, divirtam-se. O resto vem, o resto sai na purpurina...

Maca - Uma pergunta que não quer calar: o que significa, concreta e simbolicamente, um “Jabuti” em sua vida?

Marcelino - Apenas um prêmio que me deram. Eu não fui pedir Jabuti para ninguém. Agora eu não posso me sentir um Jabuti. Tem gente que ganha um prêmio desses e se sente o dono do pedaço. Isso comigo não rola. O melhor prêmio que recebo é o olhar do leitor, sentir que alguém compactuou com o que eu escrevo. Aliás, você sabe que muita gente confunde meu livro “Contos Negreiros” com “Navio Negreiro”, de Castro Alves. Na época, acho que foi um grande engano: eles queriam era, na verdade, premiar Castro Alves e não a mim [risos].
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Maca - Marcelino, muito obrigado pela entrevista e até breve. Fica aí o espaço para suas considerações finais... ou não... rsrs

Marcelino - Considerações finais: eu sou filho de Xangô. Justiça, sempre. E muita paz. Salve, salve. Abração no coração de todos e té já.

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Para mais informações sobre Marcelino Freire:

Blog: www.marcelinofreire.wordpress.com
Twitter: @marcelinofreire
Edith (editora):
www.visviteedith.com

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*Obs.

Esta entrevista está sendo publicada simultaneamente no recém inaugurado site http://www.bahianarede.com/ (outrora Blog), que é conduzido pelos excelentes e compromissados jornalistas Marcus Gusmão e Josias Pires, pessoas que aprendi a admirar - em campo de batalha - por lutarem por - e praticarem - uma comunicação social mais ampla e plural.

Tive a honra do convite para integrar a equipe de colaboradores do novo site. Estava pensando na proposta, quando li, no ainda blog, a matéria do Josias que repercute a manifestação crítica objetiva da "Campanha Reja ou Será Morta Reaja ou Será Morto" publicada originalmente no Blog:
www.QuilomboX.blogspot.com

Isso, mais a amizade e cumplicidade que Marcus tem dedicado a mim, à minha literatura e ao Coletivo Blackitude: Vozes Negras da Bahia, foi determinante para minha paticipação no projeto.

Fico muito feliz de começar com uma entrevista com outro cara que encontrei na trincheira bélica-cultural desse Brasilsão a nós tão perverso: meu amigo Marcelino Freire (mesmo que ele não me considere isso tudo! rsrsrs).

Nelson Maca
Poeta Exu Encruzilhador de Caminhos!

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Marcelino Freire na Blackitude.BA

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Marcelino Freire lança o livro de contos
Amar é Crime no Sarau Bem Black


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Escritor pernambucano participa da edição do evento na quarta, dia 27/07, no Sankofa African Bar; na terça ele comanda oficina literária

O escritor pernambucano Marcelino Freire, um dos nomes de destaque da literatura nacional da última década, vem a Salvador lançar seu mais novo livro, a coletânea de contos Amar é Crime (Edith). O trabalho ganha noite de autógrafos no Sarau Bem Black da próxima quarta, dia 27/07, no Sankofa African Bar, Pelourinho, a partir das 19h. Marcelino bate-papo com o público e também faz uma performance durante o evento, que acontece todas as quartas e tem entrada franca.

Amar é Crime é o quinto livro de contos de Marcelino e o primeiro pelo selo coletivo Edith, do qual é um dos fundadores. "Estou feliz de voltar a fazer livros quase artesanais", afirma o escritor, que publicou seus dois últimos trabalhos, Contos Negreiros (2005) e Rasif - Mar que Arrebenta (2008) pela Record. Com Contos Negreiros, venceu o prêmio Jabuti de literatura na categoria contos, em 2006.

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No novo trabalho, Marcelino apresenta 14 pequenas histórias, com seu estilo ágil de narrar e fazendo contrapontos entre amor e morte, começo e fim, sexo e paixão. "Amor e morte é quase uma palavra só, é ou não é?", provoca Marcelino. Ele diz que, mesmo mantendo as histórias curtas que marcam seu estilo, deu um pouco mais de fôlego para alguns deles. O livro será a R$15.

Além do Sarau Bem Black, Marcelino comanda uma oficina sobre narrativas curtas terça, dia 26, no Anexo XVIII, que integra o XVIII, também no Pelô. Ele explica que o encontro, das 18h às 21h, aborda pontos como o primeiro passo para começar um conto, como dar título, criar um personagem e escolher o repertório mais apropriado. “Essas e outras questões serão discutidas em sala, chamando a atenção para o trabalho de concisão - e até de pesquisa - na hora de escrever um conto”, afirma. As inscrições, pelo e-mail blackitude@gmail.com e pelo telefone 9304.1280, custam R$15.

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MARCELINO FREIRE nasceu em 1967 em Sertânia, PE. Vive em São Paulo desde 1991. É autor, entre outros, de Contos Negreiros (Editora Record - Prêmio Jabuti 2006) e do recém-lançado Amar É Crime (Edith). Em 2004, idealizou e organizou a antologia Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século (Ateliê). É também conhecido por suas agitações culturais. Uma delas é a BALADA LITERÁRIA, evento que, anualmente, desde 2006, reúne uma centena de artistas, nacionais e internacionais, na Vila Madalena. Para saber mais sobre autor e obra, acesse: www.marcelinofreire.wordpress.com . No Twitter: @marcelinofreire.

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SARAU BEM BLACK – Acontece semanalmente, há quase dois anos, no Sankofa African Bar, no Pelourinho. É coordenado pelo poeta e professor Nelson Maca e voltada para divulgação da poesia divergente produzida principalmente pela juventude negra das periferias da cidade. Conta com os poetas residentes Robson Veio, Heider Gonzaga, Lázaro Erê, Rone Dumdum e Zezé Olukemi, além das poetas mirins Lucinha Black Power e Luiza Gata. E também com a participação efetiva dos poetas da plateia, que se inscrevem e são chamados ao palco para declamar. Desde sua inauguração, em setembro de 2009, o sarau conta com a presença constante do Dj Joe, que homenageia, semanalmente, um artista ou conjunto da música negra mundial. Para a edição que recebe Marcelino Freire, haverá uma seleção de músicas pernambucanas de pegada afro-urbana.


SERVIÇO:

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:: Oficina de conto

Local: Anexo XVIII (Theatro XVIII)
Endereço: Ladeira de São Miguel, 18 - Pelourinho
Data: Terça, 26/07
Horário: das 18 às 21h
Inscrições: $15

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:: Lançamento: Amar é crime (contos)
Evento: Sarau Bem Black
Com bate-papo e performance do autor
Local: Sankofa African Bar, Pelourinho
Data: Quarta, 27/07
Horário: a partir das 19h
Entrada franca!

* Preço do livro: R$ 15 (Promocional)

Informações e Inscrições.: Blackitude@gmail.com / 71- 9304.1280
Assessoria de Imprensa: Ana Cristina Pereira (9176-5755)

** Todas as fotos de Marcelino Freire por Fernanda Grigolin

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Fora de Órbita Beatz

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Fora de Órbita Beatz

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Quem esteve na primeira etapa do Fora de Órbita Beats 2011 viu o Tatoo Music Hall pegar fogo com a disputa entre 8 beatmakers de Salvador. A segunda edição já tem data marcada – 22/07 – em novo local, o Sankofa African Bar, no Pelourinho. Com o ajuste esperamos mais público, mais som, mais festa e, é claro mais batalha de beats. As regras continuam as mesmas e estão disponíveis no site www.positivoz.com/foradeorbita.

O convidado da noite é DJ Big T, um quase baiano que hoje mora na Suíça. De passagem por Salvador, ele promete esquentar a pista do Sankofa com um mix dos seus sons favoritos: old school hip hop, soul, funk e muito mais. A homenagem desta edição vai para o músico e percussionista Jorjão Bafafé, cabeça à frente do Bloco Afro Ókanbi e parte de muitos outros movimentos musicais que aconteceram na Bahia (#joganogoogle).

Os DJs residentes, Jarrão e Gug, garantem repetir grandes momentos de puro groove. O melhor de tudo isso é que o preço diminuiu: 10 reais homem, mulher só paga 5. Vai perder?


Serviço:

Fora de Órbita Beats
Quando: 22/07, 22h
Onde: Sankofa Bar, Pelourinho
Quanto: R$ 10 Homem R$ 5 Mulher
Com: DJ BIG T (Brasil-Suíça), Dj Gug e DJ Jarrão
Obs: Cartões serão aceitos somente para consumação.
Ingressos na porta em dinheiro.

Contatos:
Róbson - 71 8702-0208
Livia Nery - 71 8853-0704

(DIVULGAÇÃO)

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sérgio Vaz Manda Avisar!

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Lançamento: Literatura, pão e poesia
de Sérgio Vaz

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Dia 5 de Agosto a partir das 19h

Com Sarau da Cooperifa e Convidados


Local: CEMUR
Pça Nicola Viviléchio, 165 Centro / Taboão da serra - SP

Inf. 4788.3881 / 72074748

Ref: final da Av. Francisco Morato

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Marcelino Freire + Blackitude.Ba = Problema, Viu!!!

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BlacKitude.Ba apresenta:

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Escritor Marcelino Freire


Terça-feira, 26.07

Oficina de conto

Anexo do Theatro XVIII
das 18h às 21h!

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Quarta-feira, 27/07

Lançamento: Amar é crime (contos)
Bate papo, videos e performance literária


Sarau Bem Black

Sankofa African Bar - Pelourinho
das 19h às 23h / Entrada Free!


* Livro: R$ 15 (promocional)


Simplesmente Imperdível!!!!


*Em breve: mais informações aqui!

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

É HOJE, HEINNNN!

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A Festa Afrobeat!

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Festa Afrobeat é uma festa temática de músicas 100% Afrobeat: um mix saboroso de percussão africana com jazz, rock psicodélico, yorubá, highlife, funk e cantos tradicionais africanos, resultando em ritmos frenéticos, únicos e contagiantes.

Considerado um dos melhores ritmos africanos, o Afrobeat foi criado pelo multi-instrumentista nigeriano Fela Kuti no final dos anos 1960 e, desde então, difundido pelo mundo. A partir de Fela Kuti, diversas bandas e artistas africanos, originários, sobretudo dos países Ghana e Nigéria, produziram esses ritmos alucinantes que se converteram em fenômeno mundial.

A Festa Afrobeat ocorrerá na Boate Sankofa African Bar, a principal casa de festas africanas em Salvador, totalmente ambientada ao estilo e sempre regada às melhores e mais dançantes músicas do gênero.

Nesta primeira edição, faremos uma discotecagem de ritmos e músicas dos mais importantes e excitantes artistas e bandas do Afrobeat, com homenagem ao Black President Fela Kuti, que sempre incorporou, em suas surpreendentes e pulsantes músicas, uma forte crítica social.

A pista de dança será comandada pelo DJ Sankofa, com participação, na discotecagem, do professor, poeta e ativista Nelson Maca e do músico e maestro da Orkestra Rumpilezz, Letieres Leite.

(DIVULGAÇÃO)

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sarau Bem Black - Unidade de Poesia Preta

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Sarau Bem Black

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UPP - Unidade de Poesia Preta

Sankofa African Bar - Pelourinho
Quarta-feira, 13 de julho, 19:30h

Nesta quarta-feira, o sarau Bem Black conta com a participação o Dj Erry-g de São Paulo.

Pela primeira vez, nosso convidado é um Dj. Com isso, fortalecemos nossa intenção de executar um projeto que tem a poesia como eixo central e razão de ser, porém que almeja e busca no diálogo a ferramente essencial à oxigenação de sua demanda original.

Conheci, pessoalmente, o Erry-g através do nosso irmão Zinho Trindade, que conta com o músico na formação de sua banda base, O Legado de Solano. Isso aconteceu no Bar Zé Presidente, na Vila Madalena, quando tive a honra de ver no palco, pela prmeira vez, um show do Zinho. Na ocasião, eu participava, ao lado do GOG e do Sérgio Vaz, da Bienal do Livro de São Paulo. Mais que assistir ao show, dividi o palco com Zinho e GOG, e. logicamente, Erry-g.

Depois nos batemos no lançamento do livro "A rima denuncia" do GOG (que eu organizei) quando o Dj Erry-g assumiu as pick-ups, acompanhando alguns rappers: Criolo, Jairo Periafricania, Versão Popular, Zinho Trindade, Crônica, entre outros, além do anfitrião, GOG.

Pois é, quis nossos Exus que nosso terceiro encontro se desse hoje, no Sarau Bem Black, e assim será BOM, eu sei!

Erry-g é um Dj com larga experiência que, com certeza, será uma grande inspiração para todos que o acompanharem nas andanças que fará por Salvador até o dia 19/07. No entanto, queria ressaltar que, além de artista, trata-se de um ativista igualmente conceituado no âmbito do Hip Hop. Já desenvolveu, coordenou, apoiou ou participou, de alguma forma, de inúmeros projetos voltados, principalmente, para ações sócio-políticas em prol da juventude periférica.

Aguardo vocês hoje lá no Sankofa, para recebermos esse parceiro, para uma troca de idéias e de sonoridades, pois, além de um pequeno bate-papo, Dj Erry-g fará uma performance aos toca-discos!

Pinta lá pra ver como será!

Com Respeito,

Nelson Maca - Blackitude.BA
Poeta Exu Encruzilhador de Caminhos!

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Dj Erry-g

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Rogério Dias da Silva, o Dj Erry-g, se identificou com o Movimento Hip-Hop em 1994, quando iniciou o grupo de Rap FACE ATIVA. Em 1995, buscou as atividades na cidade de Diadema, onde o Hip-Hop foi estudado a fundo, inclusive se engajando no ativismo social. Desde então, desenvolve inúmeros projetos e participa de eventos artísticos, políticos e de ativismo social. Teve passagem como aluno e, depois, como oficineiro nas Oficinas de Dj na Casa do Hip-Hop daquela cidade entre 2001 e 2006.

Paralelamente, desenvolve e atua em diversos projetos sociais voltados ao público jovens. Acompanhou o Rapper Jamal no lançamento e divulgação do Cd “Sem Medo de Errar”; atuou - na organização e como Dj Residente - da Zulu Party, inclusive com a presença do Pai do Hip-Hop “Afrika Bambaataa” (EUA). Um evento anual que demarca o nascimento da Semana Zulu, nos anos de 2004 e 2005.

Entre as oficinas de reciclagem que frequentou, teve o priv
ilégio de participar de um WorkShop com o Dj Pogo (Inglaterra).

Atua como coordenador geral da OSCIP ZULU NATION BRASIL, fundada em 03 de Junho de 2002. Nas suas andanças sócio-culturais, esteve Salvador pela primeira vez em 2005, com Big Richard, para participar do evento do Dia Mundial da Luta Contra a Aids. Ainda na Bahia, em 2006, sobe no trio elétrico do Bloco A Mulherada. Sua experiência carnavalesca repetiu-se em Florianópolis no Bloco da Camisinha.

Em 2005, com a Zulu Nation, atua como Coordenador do Projet
o Consórcio Social da Juventude Sampa (Ministério do Trabalho), co-realização da Zulu Nation Brasil e Cursinho do Poli. Esteve presente no Fórum Social Mundial nos anos de 2003 e 2005, participando assim do I e II Fórum Brasileiro de Hip-Hop na cidade de Porto Alegre – RS. Na Semana de Cultura Hip-Hop evento que acontece anualmente esteve presente em todas as Edições II à VIII, em todas como Dj Residente.

Na área do audiovisual, têm sua imagem e performances exibidas em curtas metragens, como: vídeo “ABCD Jovens” (1998), “Quem sabe faz a hora e não espera acontecer” (2002), “Atitude na Cena” (2003) e em varias reportagens da Televisão em programas como Fantástico, SPTV e o Programa Ação (Rede Globo), também no programa Musicaus (TV Cultura).

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Na área de Eventos destaca-se: suatauação em 2002 como Dj Residente na Conferência do Pai do Hip-Hop “Afrika Bambaataa” (EUA) na Ong Ação Educativa, no II Encontro de Graffiti de São José do Rio Preto - S.P e em um projeto de parceria com o SESC Consolação “Seja Você o Dj”.

Dentro das coisas que acredita, tem a música negra como raiz e essência. Por isso Erry-G lança o projeto “Dos Tambores Aos Toca Discos” (2006), que tem seu show de abertura no SESC Consolação.

Em 2007 participa do Bloco da Camisinha no carnaval em Florianópolis junto ao Instituto Arco-íris e em Abril, do 7° Fórum da América Latina de HIV / AIDS, em Buenos Aires - Argentina, todos estes trabalhos como Dj, ligados ao Ministério da Saúde / Governo Federal do Brasil. Em 2008, foi Curador do projeto 1º Encontro de Dj’s da Metrópole de São Paulo, que contou com a participação dos principais Djs de São Paulo.

Em 2008 e 2009 atua como artista orientador no projeto: Música Vocacional idealizado pela: Secretaria de Cultura de São Paulo / DEC (Departamento de Expansão Cultural) e PMSP, ainda em 2009 Idealiza o Projeto Festa do Pilão que atualmente acontece no Pacha Ynti região central de SP, participa; do Baile Soul Brasil na Rua 24 de maio, da 9ª Semana de Cultura Hip Hop, ministra o Work Shop de Dj na Biblioteca Cassiano Ricardo, como Curador no II Encontro de Dj´s de Hip Hop da Região Metropolitana de São Paulo (Centro Cultural Vergueiro e Casa das Caldeiras) e do Projeto Som Jovem no Metrô Santa Cecília (Encontros).

Atualmente: Artista Orientador do projeto Musica Vocacional - DEC - PMSP, Curador do Projeto Encontro de Dj’s de Hip Hop desde 2008, Proponente do Projeto Dos Tambores aos Toca Discos, Idealizador da Festa do Pilão, Dj da Banda Zinho Trindade e o Legado de Solano, Ministra Curso de Dj / Discotecagem em parceria com o Instituto Cultural Dandara e a Ação Educativa.


Dj Erry-g / Rogério Dias / GUERREIROS PRODUÇÕES
55 11 3426-9687 / 9541-4224
www.myspace.com/djerryg
Twitter: @DjErryg
guerreiros13@gmail.com
djerryg@hotmail.com

(Informações retiradas da DIVULGAÇÃO)


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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Hoje na Livraria Kitabu!

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Blackitude.RJ
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:: Livraria Kitabu ::
Unidade de Poesia Preta

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terça-feira, 5 de julho de 2011

Hoje tem Sarau Bem Black

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Sarau Bem Black

Sankofa African Bar -Pelourinho
Hoje - 05/07 - 19:30h

Dj Joe toca Chico Cesar

Venha e traga seu poema!
A Vibração da Blackitude é Positiva!!

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