segunda-feira, 26 de março de 2012

Livro: Pode Pá Que É Nóis Que Tá

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PODE PÁ QUE É NÓIS QUE TÁ
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Acabo de receber meu exemplar do livro "Pode pá Que é Nóis Que Tá", organizado pelo parceiro Rodrigo Ciríaco e pela rapa 100% do Sarau Dos Mesquiteiros.

Muito bom!!

Uma emoção ser lembrado para esse timaço tão amplo e diverso. Uma edição bem cuidada e descoladíssima! Toda a rapa vale a pena conhecer hein, mas, para os interessados na cena literária independente, é obrigatório!

One Love!

Nelson Maca

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PODE PÁ QUE É NÓIS QUE TÁ
Antologia de poesia e prosa

Projeto Literatura (é) Possível / Sarau Dos Mesquiteiros

SARAU DOS MESQUITEIROS PUBLICA PRIMEIRA ANTOLOGIA LITERÁRIA Com 54 escritores, a antologia organizada por Rodrigo Ciríaco será lançada no próximo sábado Compartilhar a paixão pela literatura. Esse foi o primeiro objetivo do projeto Literatura (é) possível, criado em 2006 pelo educador e escritor Rodrigo Ciríaco, numa escola pública da zona leste da periferia de São Paulo. Pode-se dizer que o trabalho está dando certo. Em 2009 surgem Os Mesquiteiros, coletivo cultural formado por jovens e adolescentes da comunidade do Jd. Verônia (Ermelino Matarazzo) que fortalecem e dão nova dinâmica ao projeto. E agora em 2012, entre saraus, encontros literários, espetáculos teatrais e a criação de um selo literário, surge então a primeira antologia do Sarau dos Mesquiteiros: “Pode pá que é nóis que tá”. A expressão cotidiana dá título a obra de poesia e prosa que reúne 54 autores, sendo 30 homens – sete nunca publicados – e 24 mulheres – 16 nunca publicadas. Com o projeto gráfico feito por Silvana Martins (Sarau da Ademar), a obra é viabilizada com recursos do programa VAI e contempla não somente o livro, como oficinas de literatura e teatro, bem como o recém-lançado livro de contos, o “100 mágoas” do autor e criador do projeto, Rodrigo Ciríaco. O livro chega então dividido em quatro capítulos que trazem, expressamente, títulos de canções do rap nacional como “Antigamente Quilombos, Hoje Periferia”, do grupo Z´África Brasil. “Ainda Há Tempo”, do Criolo. “Vida Loka”, dos Racionais MCs e “Fogo no Pavio”, do rapper e também poeta GOG. “Além de acreditar que os títulos tem uma relação com o conteúdo de cada capítulo, foi uma maneira de homenagear e lembrar a cultura hip-hop e a sua importância para o movimento de literatura marginal – periférica”, destaca Ciríaco. A miscelânea de estilos e autores fica por conta da diversidade, onde os estreantes, hoje com 12 ou 13 anos de idade encontram-se com já consagrados autores, com até 20 anos de estrada. “Pode Pá que é Nóis que Tá” é uma obra única por isso. “Respeitamos a caminhada, a história de todos, por isso, ao invés de destacá-los por suas histórias, destacamo-los por seus contos, seus poemas. Por seu trabalho literário. Aqui, isso é o que conta, o que importa.E todos são igualmente importantes. Pois todos escrevem a literatura possível. todos mostram que a literatura é possível”, enfatiza o idealizador. Desta forma, o livro é também uma referência para se trabalhar em escolas, associações e saraus que apresentam a diversidade literária, se transformando num multiplicador do projeto Literatura (é) Possível. Serviço - O lançamento do livro acontece no próximo sábado – 25 de fevereiro – das 17h às 20h no Sarau dos Mesquiteiros na Escola Estadual Franco Mesquita, localizada a rua Venceslau Guimarães, 581, Ermelino Matarazzo. Mais informações podem ser obtidas nos sites www.mesquiteiros.blogspot.com e www.efeito-colateral.blogspot.com RELEASE - Por Jéssica Balbino (Colaboração: Rodrigo Ciríaco) SARAU DOS MESQUITEIROS SÁBADO, 25/02/12 DAS 17HS AS 20HS LANÇAMENTO: PODE PÁ QUE É NÓIS QUE TÁ ANTOLOGIA DE POESIA E PROSA Projeto Literatura (é) Possível Realização: Os Mesquiteiros Edição e Organização: Rodrigo Ciríaco Projeto Gráfico: Silvana Martins Colaboração: Amanda Djoy, Érica Peçanha, Ingrid Hapke, Mayra Jóia, Tainá de Castro e Vanessa Freitas Apresentação: Jéssica Queiroz Orelha: Ingrid Hapke Posfácio: Rodrigo Ciríaco Crédito das Imagens: Bruno Pere, Marcelo Castro, Mônica Cardim e Os Mesquiteiros Apoio: Programa VAI Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo Participam: Akins Kinte Alessandro Buzo Allan da Rosa Amanda Djoy Andrio Candido Beatriz Mendes Binho Bruna Cunha Bruno Arruda Camila Freitas Camila de Jesus Carlos Galdino Célia Reis Cocão – Versão Popular Daniel Santoro Dinha Dugueto Shabazz Emerson Alcalde Elizandra Souza Fabio Boca Fanti Manumilde Fernando Cruz Gabriela Maria Gabryella Letícia Gáspar – Z’África Brasil GOG Henrique Costa Ingrid Hapke Janaina Santana Jéssica Balbino Jéssica Queiroz Jhoni Medrado Maely Freitas Mano Teko Marcelino Freire Maria Angélica Mayra Jóia Michel Yakini Monica Cardim Nelson Maca Priscila Magalhães Raquel Almeida Ricarda Goldoni Roberta Estrela D’Alva Rodrigo Ciríaco Rodrigo Sousa & Sousa Sacolinha Samuel Secio Sarau da Brasa Sérgio Vaz Tubarão Vander Che Vanessa Freitas Victor Rodrigues Sábado, dia 25 de fevereiro Das 17hs as 20hs no Sarau dos Mesquiteiros.

(DIVULGAÇÃO - Rodrigo Ciríaco)


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domingo, 25 de março de 2012

Vera Lopes Manda Avisar

Sopapo Poético

Ponto Negro da Poesia


"Povo,

no Brasil existe um número expressivo de saraus de poesias, destacando-se atualmente o Sarau da Cooperifa de São Paulo e o Sarau Bem Black de Salvador. No mesmo compasso, um grupo de pessoas negras de Porto Alegre está mobilizada para promover a poesia negra falada/cantada no Sul do país, integrando outros elementos artísticos que referenciem a cultura e a resistência negra africana e da afro-diáspora.

A primeira edição será na próxima terça, dia 27 de março de 2012, às 20:00, na sede da Associação das Entidades Carnavalescas, na Av. Ipiranga, nº 311, entre a Praia de Belas e a Múcio Teixeira.Toda última terça-feira do mês, a Associação das Entidades Carnavalesca, se transformará no "ponto negro da poesia”, nosso ponto de encontro, local onde aqueles e aquelas que já conhecem e gostam da arte negra, possam:encontrar/trocar/tocar/cantar/falar com quem, ainda, não possui esse hábito/gosto.

Esperamos todos e todas no nosso 'Ponto Nefgro de Poesia'."

ENTÃO:

Evento: Sarau de Poesia Negra

Quando: 27/03/2012 - Terça-feira
Horário: Das 20hs às 22hs

Local: Av. Ipiranga, 311 – Associação das Entidades Carnavalescas

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Vox Sambou + Blackitude

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Rapper Vox Sambou (Haiti/Canadá)
faz letra-homenagem inspirado no Coletivo BlacKitude


Uma honra para nós!
Sem palavras: os sons e imagens aseguir se/me explicam!

Nelson Maca

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Ritmo Poesia e Africanidade

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Ellen Oléria, GOG, Nelson Maca
e Grande Mestre Jorjão Bafafé


Afro-Soul-Black-Rap-Poesia


Salve todos!


Gostaria de mostrar um pouco do que foi uma experiência ímpar no carnaval 2012 na Bahia!! Música afro-baiana, soul, rap e poesia num
encontro que pode ajudar a dimensionar as possibilidades de atualização de nosso carnaval sem perder o perfil cidadão e participativo.

O Bloco Afro Òkànì convidou o rapper GOG e a cantora Ellen Oléria de Brasília, e também um poeta negro (eu, Nelson Maca). Regidos pelo Grande Mestre jirjão Bafafé, foi um encontro emocionante!

Confere aí!
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Com Respeito,
Nelson Maca

Carta à Presidenta

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Carta à Presidenta

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Cara Presidenta, Dilma Roussef,

juro que tentei dormir mais cedo hoje, mas minha cabeça não para de pensar em tudo que aconteceu NAQUELA segunda feira lá no Quilombo Rio dos Macacos!

Principalmente, ouvi palavras sublimes sobre confortar a lembrança do pai debaixo das árvores frutíferas que ele plantou e que o tornam materialmente vivo e fazendo reviver no filho a "memória física" da luta ancestral pela liberdade do corpo e pela posse do território!

Outra moça do quilombo baiano lembrou ao representante do seu governo que aqui se fez presente que ele estava num quilombo vivo, e que, para quilombolas vivos, não tem acordo, mas sim garantias de seus direitos humanos historicamente adquiridos.

Ali, diante de representantes de um governo dito de esquerda (o local e o seu, federal) - lembrando da história recente da comunidade Pinheirinho, vitimada por um governo dito de direita (o de São Paulo) - senti a verdade profunda da circularidade temporal africana.

Mas também a reiteração da hostilização histórica que sofremos, nós, o povo preto e pobre e que, infelizmente, se repete em seu governo de mulher de histórico de lutas.

Juro que eu penso que o dia de ontem valeu por vários cursos e recursos que tivemos e temos na busca de nós mesmos e de nosso sentido africano de ser e estar. Com Rosimeire, e sua comunidade quilombola, pude viver plenamente meu passado honroso aqui e agora!

Com a fala de irmãos ativistas - e principalmente com a presença in loco de nossa comunidade jovem urbana ativada - entendi melhor que, no estado que vivemos, não nos resta outra dialética senão a Dialética do Conflito ou, simplesmente, o Quilombismo, como temos aprendido com Zumbi dos Quilombos dos Palmares e Rosemeire do Quilombo Rio dos Macacos. E passando pelas elaborações de Abdias Nascimento e Lélia Gonzales.

Desculpe aí, Presidenta, mas minha memória afetiva, inclusive na angústia e raiva, continua sendo de poeta. Não sei explicar por que, mas o poema abaixo - Diamba de Raull Bopp - não saiu um segundo de minha cabeça desde então!

Levantei para deixá-lo aqui e ver se durmo, porque a noite finda e nossa manhã é de labuta!

Espero que ele te diga algo profundo e, no fundo de sua alma, desperte seus elefantes também para essa nossa tragédia anunciada, para recompormos as águas profundas de nossa cidadania!

Nelson Maca – Apenas]

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Diamba
Raul Bopp

Negro velho fuma diambapra amassar a memória.
O que é bom fica lá longe…
Os olhos vão se embora pra longe.
O ouvido de repente parou.
Com mais uma pitada
o chão perdeu o fundo.
Negro se sumiu.
Ficou só uma fumacinha.

- Ai leva-me-leva.

E a fumaça tossiu:
Apareceu então uma tropa de elefantes enormes trotando
cinquenta elefantes
puxando uma lagoa.

- P’ronde é que vocês tão levando essa lagoa?
Tá derramando água no caminho.
A água do caminho juntou
correu correu.
Fez o rio Congo.

- Ai leva-me-leva.
Aquele navio veio buscar o rio Congo.

Então as florestas se reuniram
e emprestaram a sombra pro rio Congo dormir.

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Pele negra, máscaras brancas

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Frantz Fanon se manifesta sobre o Quilombo Rio dos Macacos

Essa noite recebi um telefonema totalmente surpreendente. Frantz Fanon ligou-me em plena madrugada. Após conversarmos sobre suas vivências no Brasil, quando nos conhecemos, ele disse estar acompanhando, atentamente, todo essa agitação no Quilombo Rio dos Macacos. Já na hora de despedir, ele disse:

- Maca, eu tava, aqui, pensando: conheço um zilhão de antropólogos, sociólogos e pesquisadores de forma geral que estudam os quilombos no Brasil. Conheço também uma pá de poetas, atores, atrizes, músicos, dançarinos e artistas das várias espécies que representam, cantam, tocam, dançam toques e temas relacionado a quilombos. Conheço uma porção XXG de ativistas do Movimento Negro "Organizado" que batem no peito e dizem "Eu sou quilombola. E viva Zumbi... Zumbi vive", etc e tal. Todos gostam de citar minha obra inclusive. Pois é, amigo, eu tava pensando aqui: onde está essa massa revolucionária que ainda não se manifestou sobre o Quilombo Rio dos Macacos? Você sabe me dizer se estão tramando, em sigilo, o GRANDE LEVANTE que sempre prometem!!??

Eu disse apenas:

- Ã??

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Obs. Depois de escrita esta nota sobre o telefonema de Frantz Fanon, recebi uma carta do Pai Tomaz. Ele manda lembranças para uma série de coligados dele aqui da Bahia e do Brasil. Logo transmito o recado!

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segunda-feira, 12 de março de 2012

Guiguio do Ilê e Mr Armeng no Sarau Bem Black

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Sarau Bem Black

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Sarau Bem Black recebe Guiguio do Ilê e Mr Armeng
Pai e filho batem papo e fazem poete-show do Afro ao Rap


O Sarau Bem Black realiza mais uma edição especial nesta quarta-feira (14/03) no Sanofi Africana Bar, Pelourinho. O encontro poético-musical, que acontece semanalmente há dois anos e meio, tem honra de recebe um dos nomes mais representativos da história dos blocos afros da Bahia e do Brasil: Guiguio do Ilê. Além deste grande mestre da cultura negra, o sarau recebe também seu talentoso filho, o produtor e músico Mr Armeng. Eles protagonizam um encontro que representa bem as intenções do evento de reunir gerações de poetas, artistas e ativistas através da ponte da palavra poética.

Com entrada gratuita, porém recebendo regularmente doações de alimentos não perecíveis, que são encaminhados a pessoas e instituições necessitadas, a programação começa às 19h. Além da habitual jornada literária, acontecerá um bate papo seguido da apresentação artística dos convidados (poete-show). A noite conta também com a vendagem de CDBs, livros e camisetas, além de rifas de produtos culturais. Os alimentos e o montante resultante das rifas será revertido em apoio ao Somos Movimento Quilombo Rio dos Macacos - que apoia a luta dos quilombolas baianos pela permanência no seu território tradicional - no qual a Blackitude e o sarau Bem Black têm participação efetiva.

O Sarau Bem Black faz parte das ações etno-culturais do Coletivo Blackitude: Vozes Negras da Bahia e tem apresentação de Nelson Maca, Robson Véio, Zezé Olukemi e Lázaro Erê. Conta com as participações fixas das poetas mirins Luiza Gata e Lucinha Black Power – que integram o Sarau Bem Legal – e do DJ J.O.E, responsável pelas intervenções musicais que já são a marca do evento. O seu repertório é cuidadosamente escolhido a partir da configuração geral de cada edição específica.


SERVIÇO
Evento: Sarau Bem Black recebe Guiguio do Ilê e Mr Armeng
Quando: quarta (14/03), às 19h
Onde: Sankofa African Bar, Pelourinho
Entrada: Gratuita
Doação voluntária: alimentos não perecíveis
Contatos: Ana Cristina Pereira (Assessoria de Imprensa – 9176.5755 / 3326.4620)

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Guiguio do Ilê
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Dono de uma das mais belas vozes da música afro baiana, Guiguio do Ilê traz em sua bagagem uma trajetória repleta de experiências dentro deste segmento musical. Compositor gravado por diversos artistas como: Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Olodum, Margareth Menezes, Ara Ketu, dentre outros; participou da ala de canto dos Apaches do Toróró , Badauê, Olodum e Ilê Aiyê, neste ultimo possui 26 anos de uma trajetória marcada pelo brilhantismo do seu estilo próprio como interprete e suas composições inesquecíveis como " O mais Belo dos belos" que revelou o Ilê Aiyê para o mundo na voz de Daniela Mercury.

Guiguio já mostrou seu talento por todos os cantos do mundo, tendo visitado diversos países. Participou de importantes festivais de música e já dividiu o palco e os aplausos com nomes nacionais como Djavan, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Lenine, Seu Jorge, Maria Betânia, Jorge Benjor e outros e internacional, como: Jimmy Cliff, Aretha Franklin , Rita Marley, Erica Badu ,Henry Salvado.

Em busca de voos maiores, Guiguio dá início à sua carreira solo, trazendo como marca os instrumentos percussivos, novas composições e diversas das suas músicas que remetem à cultura negra, deram cores a seu
percurso e o fizeram um nome conhecido no Brasil e no mundo.

Mr Armeng
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Artisticamente conhecido como Mr. Armeng, Maurício Souza é Rapper e Produtor Musical. Influenciado desde criança por “Guiguio do Ilê” - seu progenitor - ainda na infância teve contato com as raízes da música afro, o soul, o reggae, o fuk, a dance music e o samba reggae.

O interesse pela música rap foi despertado no ano de 2002, quando teve contato com manifestações do movimento Hip Hop em seu próprio bairro – o Nordeste de Amaralina. A identificação foi instantânea, e no ano seguinte formou o grupo de rap Kbça Ativa, com o qual participou de diversas atividades ligadas ao Hip Hop pelos bairros e instituições de ensino de Salvador, além de Projetos como o Gabiru do Nordeste; Unindo Talentos e Skate nas Escolas.

Artista autodidata toca violão, guitarra e baixo. Sua versatilidade e sensibilidade musical despertaram o interesse de diversos artistas do Hip Hop na Bahia, contribuindo para que fosse cada vez mais procurado pelos grupos e MC’s.

Em parceria com o DJ e Produtor Leandro, no ano de 2006 fundou o Estúdio Freedom Soul Rec e o Coletivo homônimo. Essa parceria tem dado mais que certo e colaborou para alavancar a música rap da Bahia. Atuando na produção e gravação de diversos CD’s e eventos, a qualidade e originalidade com as quais executa seus trabalhos é uma marca própria que se destaca.

Com rimas que falam e cantam o amor, as relações que lhe são próprias e as coisas alegres da vida, Mr. Armeng não deixa ninguém parado. Seja no beat ou na rima, a sonoridade que mescla percussão com batidas dançantes, segue uma linha musical com alicerce em referências populares: do samba ao soul music, de Benito de Paula a Salif Keita.

Mr. Armeng já tocou e fez participações com vários artistas em múltiplos locais que são referência para quem gosta e faz música alternativa e independente como a Praça Tereza Batista, os Largos Pedro Arcanjo e Quincas Berro D”Água no Pelourinho; Tarrafa Botequim e Galeria; Sankofa African Bar, as extintas e saudosas Zauber Multicultura e Boomerangue; o Bar 30 Segundos, a UFBA (Universidade Federal da Bahia), além da Senzala do Barro Preto, sede do bloco Ilê Aiyê, símbolo de resistência e afirmação da cultura negra e da herança cultural africana.

Em 2010, a convite do Coletivo de DJs Vitrola71, participou do Festival de Verão e do Verão Coca Cola Indoor Games.No ano de 2011 realizou apresentação no Carnaval do Pelourinho, fazendo muita gente dançar ao som de suas batidas. Atualmente segue fazendo shows pelos bairros e espaços culturais de Salvador, trabalhando na divulgação dos singles “Vem Cá”, “Se Você Ficar” e do hit “A Noite é Nossa” que acaba de ganhar um vídeo clipe com a produção do cineasta Max Gaggino.

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