segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Blackitude 40º - Atrações

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Confira as atrações do BlacKitude 40º


Dj Bandido / Dj


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Formado no hip hop, o DJ Bandido tem se destacado pela criatividade com que trafega em estilos como soul, funk, reggae, dub, drum and bass e samba rock, entre outros. Seu domínio dos samplers e screatchs – que fez com que o DJ KL Jay, dos racionais MC´s, lhe desse o apelido sugestivo – já o levaram para apresentações ao lado de artistas como o David Moraes, Arto Lindsay, Radiola, B Negão, Dj Hum, Paquito, Dj Dolores, Margareth Menezes e KL Jay, entre outros, e a eventos como Skol Bau Elétrico, Skol Tropical Beat E Tim Perc Pan 2005. Bandido desenvolve atividades voluntárias na sua comunidade, Nordeste de Amaralina, juntamente com os outros ativistas e membros da Posse Zumbi, ministrando oficinas de arte educação em escolas públicas. Também integra os projetos Infocentro Musical (SETRAS), Eletrocooperativa, Gapa, Blackitude, e Gabiru do Nordeste, todos direcionados aos jovens carentes. Ultimamente desenvolve projetos que misturam a música popular regional com a eletrônica e prepara seu primeiro disco de beats, que vem cheio de influências de música baiana afro percussiva e foi batizado de Comdendê Beat.

Afrogueto / Rap


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Formado em 2000, o Afrogueto
inicia sua história com um trabalho voltado para o resgate social, a inclusão e o direito à liberdade de expressão. Com um repertório diversificado entre ritmos e poesias que falam do cotidiano, seu objetivo é alcançar o maior número de pessoas, para reflexão de maneira espontânea. Com formação clássica, Dj e Mc´s sintonizam atmosferas de harmonias com guitarras, percussão e sintetizadores. No primeiro EP promocional (2003) já buscava a linguagem regional sem perder os elementos da atualidade. Com sete faixas, o disco foi bem aceito pela crítica pontual e pelo público. Com dois clips gravados, o grupo entrou em 2005 em estúdio para produzir seu primeiro álbum, que lhe rendeu apresentações em programas de TV, rádios, festivais de porte variado, sendo premiado como melhor grupo de rap do norte-nordeste no Prêmio Hutuz, maior premiação da América Latina para o gênero, promovido pela CUFA-RJ. Hoje o Afrogueto é um dos grupos soteropolitanos com maior trânsito e reconhecimento no cenário brasileiro, sendo presença obrigatória nos eventos que marcam a história do rap. Kiko, Oz e Fall é a linha de frente da família que carrega vários talentos em suas apresentações, proporcionando momentos intensos de interatividade e improviso. http://www.myspace.com/afrogueto


MC Daganja / Rap

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Com mais de 10 anos de estrada, Alan dos Santos, mais conhecido como Daganja
, atuou em grupos de RAP baianos como Conexão dos Periféricos, Verbo de Malandro, Testemunhaz, Stereo e Afrogueto. O rapper estreou solo em novembro passado com o cd Entre versos e prosas, pelo selo Positivoz em parceria com a Freedom Soul Rec. e o Coro de Rato Produções. O trabalho traz a influência do samba, reggae, soul, dub, MPB, e ritmos caribenhas. Tudo isso misturado à batida do rap faz uma trilha perfeita para suas letras, que falam das ruas, espiritualidade, batalha, vitórias, conquistas, dores e amores. Apesar de recente, Entre Versos e Proas vem tendo bom destaque na imprensa especializada em rap e já foi mostrado no Rio de Janeiro e no interior da Bahia, além de uma agenda cheia pelo circuito alternativo de Salvador. Em 2004, quando fazia parte do grupo Testemunhaz, Daganja teve seu primeiro registro fonográfico com o título A Vida nos Ensina, que também foi gravado de forma independente. Com letras politizadas e boas batidas acompanhando as rimas, o cd rendeu ao grupo grande repercussão entre o público, sendo um dos indicados ao Prêmio Hutuz como melhor grupo de rap do norte/nordeste naquele ano. Em 2003, junto ao Afrogueto, gravou um disco demo e, no ano seguinte, dois vídeos-clipe, fazendo shows ao lado de grupos como Racionais, SNJ, MV Bill e Charlie Brown Jr. www.positivoz.com / www.myspace.com/mcdaganja


Opanijé / Rap

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O grupo Opanijé
(Organização Popular Africana Negros Invertendo o Jogo Excludente) surgiu no final de 2005, tendo como integrantes Lázaro Erê e Rone Dum-Dum (voz e letras) Dj Chiba D (toca-discos) e Bell Prata (percussão). Com a proposta de fazer um estilo próprio de RAP, com letras que exaltam a cultura negra e a ancestralidade africana, a banda une o que há de mais moderno nas tendências musicais como samplers, efeitos e batidas eletrônicas ao que temos de mais tradicional na cultura afro-baiana: berimbaus, instrumentos percussivos e cânticos de candomblé. No currículo do Opanijé se destacam participações no carnaval ao lado do rapper paulistano Thaíde, abertura do projeto “Soletrando Atitudes”, ao lado do carioca B. Negão, participação em eventos como “Pelourinho na Rota da Rima”, dividindo o palco com o grupo Z’África Brasil, e eventos com atrações internacionais como o Blackitude+Zumbi, onde o grupo tocou com os haitianos radicados no Canadá Vox Sambou e Diegal do grupo Nomadic Massive. Vale destacar também a participação do grupo no VIII Mercado Cultural. No repertório contam canções como Encruzilhada, Valeu, Zumbi, e Hoje eu Acordei, Mulher! que estão disponíveis no
www.myspace.com/opanije.


R.B.F - Rapaziada da Baixa Fria / Rap

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O grupo RBF - Rapaziada da Baixa Fria -
reúne jovens do bairro do Cabula que procuram romper as barreiras do preconceito e da discriminação racial e reverter os estigmas sofridos pelos moradores do local, que convivem num paralelo de violência e ociosidade. O grupo busca informação para conscientização e melhoria da sua área, atuando através de linguagens artísticas e desenvolvendo trabalhos sociais de base, sempre elegendo como lastro de aglutinação e sustentação estético-ideológica o break, o dj, o graffiti e o rap. Enfim, os elementos da cultura hip hop. Ao longo do ano, o RBF promove eventos educacionais como ciclos de palestras, mostras de vídeos seguidos de debates, e eventos artísticos culturais, como shows e festas. O ponto alto de sua atuação é o União dos Manos, festival anual que conta com a participação de vários grupos de hip hop. Nascida no ano de 2000, a banda é formada pelos MC´s Aspri, Heider e Iris e se prepara para lançar quinze faixas na web, fruto do edital da Fundação Cultural do Estado que venceram no ano passado.


Bigod / Graffiti

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Envolvido com arte de rua desde 1998, ilustrador e grafiteiro, Bigod
é conhecido pela temática de misturar fantasia com realidade, trazendo a tona contos, lendas e mitos de várias culturas. O carro chefe de sua arte é a “A Trindade” composta pela carranca do Rio São Francisco, os sapos multicoloridos e o baiacu. A proteção, o amor e a lembrança do passado. Faz parte da NOVA10ORDEM Crew, grupo de graffiti que organiza sua mostra todo ano numa fabrica abandonada, concentrando artistas baianos e de outros estados. Bigod tem trabalhos expostos em várias cidades baianas e em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas gerais, Ceara e Espírito Santo. Com o intuito de propagar a arte e a cultura da Bahia através do graffiti, foi convidado a executar murais em algumas cidades da Itália, passando por Roma, Bassano, Milão, Bolonha, Veneza, Firenze, Modena, Reggio Emilia e Verbânia. Participou do 1° Meeting of Styles, evento internacional de graffiti e do MOF Meeting of Favela do Rio de Janeiro. Compôs a equipe organizadora do 1° Encontro de Graffiti de Salvador, promovido pela Colorgin. Realizou sua primeira exposição individual, “Nova10Ordem - O SAPO: contos, lendas e mitos” no Instituto Cultural Brasil Itália Europa e foi um dos selecionados do projeto Arte Graffiti, da Caixa Cultural.


Lee27 / Graffiti

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Atuante desde 1993, Lee27 é representante da primeira geração de grafiteiros da Bahia. Destaca-se por imprimir no grafitti uma identidade voltada para a religiosidade de matriz africana, principalmente com representações bem pessoais dos Orixás. Militante e arte educador do movimento hip-hop, é membro da Rede Aiyê Hip-Hop e da Blackitude e fundador do grupo de graffiti OCLAN crew. Além da rua, participou de exposições nas galerias do Teatro Gregório de Mattos (coletiva da OCLAN) e da Caixa Cultural Salvador (Projeto Arte Gerafitti na Galeria) e na Serralheria Sousa Pinho (1ª Bienal Internacional de Graffiti de Belo Horizonte). O artista tem trabalhos importantes no interior da Bahia e em estados como Pernambuco, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Espírito Santo, Brasília e São Paulo. Também já mostrou sua arte na França , Alemanha , Espanha e Itália. Foi um dos idealizador do projeto Salvador Graffita da Prefeitura Municipal de Salvador.


Neuro / Graffiti

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Neuro
é um dos mais atuantes grafiteiros da cena baiana. Seu estilo é voltado para temática urbana e já lhe rendeu prêmios em concursos como o Grafite que te Quero Verde, e na seleção para decoração do Carnaval da Praça da Piedade - parceria entre a UNEB e EMTURSA. É fundador do grupo OCLAN crew, que trabalha exclusivamente com grafitti e reúne os artistas Theip, Lee27, Drico, Bob e Questão. Também é membro do Blackitude –Vozes Negras da Bahia, coletivo formado por b. boys, mc´s, dj´s e grafiteiros, cujo objetivo é difundir a cultura Hip-Hop através de ações sociais e da arte. Nos seus nove anos de trabalho com a cultura hip hop, já realizou diversas oficinas e teve muitos dos seus trabalhos publicados em jornais locais e revistas nacionais. Outros trabalhos podem ser vistos na internet ou ainda pelos muros da cidade. Movido pela necessidade de veicular as novidades e informações sobre graffiti baiano, Neuro idealizou o Fanzine Na Lata. No ano passado, foi o coordenador artístico do curso Arte Grafitti na Galeria, na Caixa Cultural Salvador.


Thito Lama / Graffiti

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Morador de Saramandaia, Thito Lama
, 26 anos, atua há 12 como pintor e grafiteiro. Ao longo de sua carreira, vem realizando atividades culturais e sócio-educativas com o graffiti como a atuação no Grupo Cultura Arte Consciente, onde atua como educador desde 2003, no Quilombo Educacional Milton Santos Pré-vestibular (2005) e no curso de Graffiti x Direitos Humanos, oferecido para alunos do Projeto Progredh (Ministério Público, Prefeitura de Salvador e Instituto Cultural Stive Biko), na Escola Estadual Rui Barbosa. A formação no curso de Educadores Sociais no Projeto Axé contribuiu para solidificar a relação entre a arte e a cidadania. Lama atua como grafiteiro desde 1996, mostrando sua arte na região onde mora e em toda cidade. Com traços originais, seus desenhos vêm ganhando destaque na cena local. Em 2005, passou a integrar a equipe do Projeto Salvador Graffita. Desde então, tem realizado inúmeros trabalhos em escolas das redes Municipal e Estadual e em instituições como a Superintendência de Parques e Jardins –SPJ, 19º BC, Mosteiro de São Bento, Sanatório São Paulo (Oficinas e pintura) e GAPA, com o qual participou de um encontro de jovens soropositivo contra o preconceito..


B.boy Ananias e Independente de Rua / Break

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O contato de Ananias
com o break se deu em 1995, na época que frequentava os famosos bailes blacks do subúrbio ferroviário de Salvador, parte de um movimento ainda existente, chamado Black Bahia. A partir daquela experiência, tornou-se integrante do primeiro grupo de break da cidade: Primitivos do Rap. Mais tarde, passou a fazer parte do American Bahia, grupo de street dance de maior visibilidade na cena local da época então, passando a compreender melhor o movimento hip hop. Desde então ministra oficinas, palestras, aulas, apresentações de break e shows de rap. Especializou-se no complexo “giro de cabeça”, além de outros passos de relativa dificuldade e que exigem vigor físico. Ananias tem formação de ator, dança afro e domina técnicas circenses, o que amplia as possibilidades artísticas de suas performances. Além do coletivo Blackitude: Vozes Negras da Bahia, tem participado de ações dos coletivos Hip Hop com Compromisso e Rede Aiyê Hip Hop, em shows dos Racionais MC’s, Daúde e Wilson Café, do rapper GOG e diversos grupos de rap soteropolitanos. Atualmente, acompanha o grupo Negra Cor. O b.boy também participou de mostras de dança em espaços como o SESC-SENAC, Teatro Jorge Amado e Teatro Miguel Santana em coreografias de Nair Couto, Tânia Bispo, King, Nadir Nóbrega dentre outros.

O Independente de Rua
, como o nome já diz, a razão de ser deste grupo de break é se apresentar, originalmente, nas ruas, embora não se furte em atuar em eventos da cultura hip hop em espaços como escolas, teatros, etc. O grupo é logo reconhecido quando é lembrado por suas apresentações na Praça de Sé durante os dias da benção e outros de grande concentração naquela área. O Independente de Rua integra o coletivo Blackitude sempre comandado pelo b.boy Ananias

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Foto: Dj Bandido por Fernando Gomes
Foto: Afrogueto / Divulgação
Foto: Daganja por Fernando Gomes
Foto: Opanijé por Vilma Neres
Foto: RBF por Vilma Neres
Foto: Bigod / Divulgação
Foto: Lee27 por Nelson Maca
Foto: Graffiti de Neuro por Neuro
Foto: Graffiti de Thito Lama / Divulgação
Foto 10: B.boy Ananias por Nelson Maca
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Um comentário:

Opanijé disse...

Grandes Expectativas....tamos aí!! O Pelô é nosso! Essa á a melhor forma de vingança!.rsrsr...

Axé!