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Estréia do Sarau Bem Black emociona a Geral...
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A cor local do Sarau Bem Black
Planejado com todo carinho e pouquíssima grana, o Sarau Bem Black chegou forte e viçoso, para alegria de quem curte poesia – ouvir e recitar. Quarta passada, o Sankofa African Bar, no Pelô, abriu suas portas e ficou cheio para o evento do Coletivo Blackitude, que nasceu inspirado nos encontros poéticos da Cooperifa (SP), mas, para usar um termo bem literário, ganhou forte cor local. Preta, claro.
Como manda a cartilha afro-baiana, a noitada começou com os, literalmente, manos Lázaro Erê e Rone Dum Dum do grupo Opanijé, fazendo uma saudação a Exu com o inspirador rap Encruzilhada. De Exu para erê, eles passaram a bola para as, também literalmente, manas Lucinha Black Power e Luiza Gata recitarem os primeiros versos da noite e mostrar que poesia não tem idade não. Daí em diante, muita emoção nas intervenções dos anfitriões Nelson Maca e Negra Íris, e na sequência de convidados mais que ilustres.
A primeira convidada foi Jocélia Fonseca, charmosa em poemas seus que defendem o direito feminino de ousar, e de confrades como Landê Onawale e José Carlos Limeira, ambos presentes. Depois dela, o próprio Limeira, com seus poemas clássicos sobre africanidade e baianidade, com aquele jeito de poeta-cronista de quem escreveu Ninguém merece e Leva o carro.
Por fim, o rapper brasiliense GOG, que em letras como Brasil com p reforçou a costura do sarau com as outras linguagens artísticas, que serão sempre bem-vindas no evento. Como a música, por exemplo, sempre a cargo do DJ Joe. Na primeira edição, ele nos embalou - na abertura e no encerramento – com muito Bob Marley.
Nos momentos finais do Sarau, foi a vez da platéia se manifestar. Representantes de escolas e estilos variados (acadêmicos ou não) aceitaram o desafio de encarar o microfone. Para quem quiser se arriscar na edição desta quarta, é bom saber que no Sarau Bem Black vale de tudo: poemas autoral, do poeta preferido, trecho de música, levar cola, pedir ajuda à platéia, repetir se errar...
(Ana Cristina Pereira)
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II Edição - quarta-feira, 30.09.09
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Estréia do Sarau Bem Black emociona a Geral...
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A cor local do Sarau Bem Black
Planejado com todo carinho e pouquíssima grana, o Sarau Bem Black chegou forte e viçoso, para alegria de quem curte poesia – ouvir e recitar. Quarta passada, o Sankofa African Bar, no Pelô, abriu suas portas e ficou cheio para o evento do Coletivo Blackitude, que nasceu inspirado nos encontros poéticos da Cooperifa (SP), mas, para usar um termo bem literário, ganhou forte cor local. Preta, claro.
Como manda a cartilha afro-baiana, a noitada começou com os, literalmente, manos Lázaro Erê e Rone Dum Dum do grupo Opanijé, fazendo uma saudação a Exu com o inspirador rap Encruzilhada. De Exu para erê, eles passaram a bola para as, também literalmente, manas Lucinha Black Power e Luiza Gata recitarem os primeiros versos da noite e mostrar que poesia não tem idade não. Daí em diante, muita emoção nas intervenções dos anfitriões Nelson Maca e Negra Íris, e na sequência de convidados mais que ilustres.
A primeira convidada foi Jocélia Fonseca, charmosa em poemas seus que defendem o direito feminino de ousar, e de confrades como Landê Onawale e José Carlos Limeira, ambos presentes. Depois dela, o próprio Limeira, com seus poemas clássicos sobre africanidade e baianidade, com aquele jeito de poeta-cronista de quem escreveu Ninguém merece e Leva o carro.
Por fim, o rapper brasiliense GOG, que em letras como Brasil com p reforçou a costura do sarau com as outras linguagens artísticas, que serão sempre bem-vindas no evento. Como a música, por exemplo, sempre a cargo do DJ Joe. Na primeira edição, ele nos embalou - na abertura e no encerramento – com muito Bob Marley.
Nos momentos finais do Sarau, foi a vez da platéia se manifestar. Representantes de escolas e estilos variados (acadêmicos ou não) aceitaram o desafio de encarar o microfone. Para quem quiser se arriscar na edição desta quarta, é bom saber que no Sarau Bem Black vale de tudo: poemas autoral, do poeta preferido, trecho de música, levar cola, pedir ajuda à platéia, repetir se errar...
(Ana Cristina Pereira)
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II Edição - quarta-feira, 30.09.09
Saiba tudo sobre a II Edição, quarta-feitra, 30.09.09, no
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