quinta-feira, 10 de setembro de 2009

RAPE: Ritmo Amor Poesia & Enfrentamento

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Eskuadrão Patriota - Decadência

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"Só a Divergência com Consciência nos Salva!"


Nova poética


Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta sórdido:
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
Vai um sujeito,
Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito bem engomada, e na primeira esquina passa um caminhão, salpicando-lhe o paletó ou a calça de uma nódoa de lama:
É a vida.

O poema deve ser como a nódoa no brim:
Fazer o leitor de si dar o desespero.

Sei que a poesia é também orvalho:
Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfas, as virgens cem por cento e as amadas que envelheceram sem maldade.

(Manuel Bandeira)

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