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Sarau Bem Black
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Sarau Bem Black recebe o Rapper Kamau, homenageia a música de Daganja e canta parabéns para o 'Alabê' Zezé Olukemi
Sankofa African Bar - Pelourinho
Quarta feira, 23/03/2011
19h - Concentração / 20h Poesia
Com
Heider Gonzaga, Lázaro Erê, Lucinha Black Power, Luiza Gata,
Nelson Maca, Robson Veio, Rone Dundum, Zezé Olukemi
Dj Joe Blackitude toca raps de Daganja e Kamau
Convidado especial: Kamau
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Um sarau na Encruzilhada!
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Realmente o Sarau Bem Black vem se firmando cada vez mais entre nós mesmos. Mas também , a cada dia, abre uma brecha importante no calendário sócio-cultural da cidade. Digo sócio-cultural porque nos entendemos como uma ação que ultrapassa a simples performance artística. Queremos particpar positivamente da formação da negritude crítica da cidade.
Queremos muito mais que tablado, luzes, trilha sonora e aplausos; mas também não abrimos mão disso: da diversão e da auto-afirmação sadia. Por isso gostamos de nos observar, entender, curtir e aplaudir.
A estrada que o Sarau Bem Black vem trilhando e, em alguns momentos, vem abrindo, desbravando. tem se encontrado com outras de outros projetos e experiências belas e críticas. Gosto de dizer se encruzilhando, pois eu e o sarau estamos aplicando às nossas demandas os sentidos da simbologia de EXU - destacadamente o Movimento e a Comunicação.
Por isso não cansamos de afirmar que somos vários e que a Encruzilhada nos forja , define e confedera.
Por isso é sempre bom lembrar: a Encruzilhada é d'EXU!!
Pois com esse espírito e determinação que recebemos o Rapper Kamau, mais um guerreiro positivo da hip hop brasileiro. Ele é bem vindo no Sankofa African Bar, casa real de nossa inspiração lindona, pretinha e rebelada.
Observação:
Queremos muito mais que tablado, luzes, trilha sonora e aplausos; mas também não abrimos mão disso: da diversão e da auto-afirmação sadia. Por isso gostamos de nos observar, entender, curtir e aplaudir.
A estrada que o Sarau Bem Black vem trilhando e, em alguns momentos, vem abrindo, desbravando. tem se encontrado com outras de outros projetos e experiências belas e críticas. Gosto de dizer se encruzilhando, pois eu e o sarau estamos aplicando às nossas demandas os sentidos da simbologia de EXU - destacadamente o Movimento e a Comunicação.
Por isso não cansamos de afirmar que somos vários e que a Encruzilhada nos forja , define e confedera.
Por isso é sempre bom lembrar: a Encruzilhada é d'EXU!!
Pois com esse espírito e determinação que recebemos o Rapper Kamau, mais um guerreiro positivo da hip hop brasileiro. Ele é bem vindo no Sankofa African Bar, casa real de nossa inspiração lindona, pretinha e rebelada.
Observação:
um pássaro preto cantou ao meu ouvido que Talib Kweli (Black Star - Estados Unidos) e Rockin Skuat (Assassin - França) também se encruzilharão no Sarau Bem Black desta quarta, 23/03, para ver e sentir um pouco da poética negra da Bahia Preta sem véu de alegoria...
Sabe que estou quase acreditando!! rsrsrsrsrsr
Sabe que estou quase acreditando!! rsrsrsrsrsr
Zezé Olukemi
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Na mesma vibe e respeito abraçamos nosso herói-ao-lado Zezé Olukemi na semana em que ele completa mais um ano de vida consequente aqui.
Para mim e para o Sarau Bem Black é uma honra contar com noss0 Alabê Olukemi na equipe que faz o projeto funcionar de maneira dinâmica e com identidade própria e preta.
Valeu Zezé, tamo com você, viu!!
.........................Para mim e para o Sarau Bem Black é uma honra contar com noss0 Alabê Olukemi na equipe que faz o projeto funcionar de maneira dinâmica e com identidade própria e preta.
Valeu Zezé, tamo com você, viu!!
Kamau
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Há onze anos, testemunhei o segundo encontro do rapaz nascido Marcus Vinicius Andrade e Silva com o palco, em situação de risco para um novato, afinal as próximas atrações seriam Thaíde & Dj Hum e Racionais MC’s – desde então e até hoje dois dos mais importantes artistas da história do rap brasileiro.
Números e riscos permeiam a trajetória desse rimador que, no decorrer do processo, não só lapidou seus talentos vocais e líricos como se expandiu também pro departamento instrumental, conduzindo uma discreta porém sólida carreira de beatmaker. Ao contrário do estereótipo do rapper que se vende por aí, Kamau fez faculdade de matemática. Quanto aos riscos, bom, qualquer skatista que se preze tem que contá-los na sua lista de amigos mais próximos. E, nas sessões pelas ruas da vida, todo mundo concorda que ele é um skatista que se preze.
Mas a questão crucial a ser relatada aqui é a de que, hoje em dia, o potencial estampado naquela noite, no Galpão da Barra Funda, quando tanto o grupo quanto seu frontmano me chamaram atenção, cresceu e apareceu.
Não demorou muito pra ficar claro que uma só alcunha era pequena pra expressão de alguém prolífico como Kamau. Com isso, além do Conseqüência, que durou 8 verões, fez história e lançou o cultuado disco Prólogo EP, em 2002, ele também foi integrante titular (e mentor) do Simples, outro nome importante na linha evolutiva do rap alternativo daqui. Formado por talentos escolhidos a dedo, o grupo pôs na rua, em 2006, o álbum Escuta Aí e ganhou reputação com shows inflamados.
Mas nesse interlúdio, somou ao seu histórico uma série de colaborações, com duas das mais faladas bancas (Academia Brasileira De Rimas, Quinto Andar) e bandas (Instituto e Central Acústica) que a cena viu surgir nos primeiros anos 2000. Isso sem contar seu verdadeiro catálogo de participações especiais, que cobre um espectro de estilos que variam entre os principais produtores da atualidade (KL Jay e Parteum), nomes representativos do underground paulista (Ascendência Mista) e carioca (Iky), e do rap nacional (Thaíde & Dj Hum, SP Funk), além de trabalhos diferenciados, como as gravações com o Dj Nato e a MC Cindy, famosa como uma das integrantes do grupo Antônia. Aliás, taí outra atividade digna de nota:
Kamau atua no longa metragem de Tata Amaral.
No campo do estúdio, vale citar ainda a mixtape Sinopse, de 2005, primeiro registro solo desse natural da Zona Norte de SP que, em 2008, marcou a chegada de seu primeiro e aguardado álbum oficial. Agora, quando o assunto é palco, Kamau, improvisador habilidoso, tá em casa. Tanto que já dividiu o microfone com um punhado de monstros sagrados do hip hop, como De La Soul, Chuck D. (Public Enemy) e Jurassic 5. Recentemente, seu talento foi reconhecido mais uma vez: indicado a quatro categorias no Prêmio Hutúz 2008, Kamau ganhou o prêmio de Melhor Música com “Poesia de Concreto”.
Sem dúvida um dos Líderes Da Nova Escola, ele assume seu posto ao chamar o novo disco de
“Non Ducor Duco”, que em português claro significa “não sou conduzido, conduzo”. Falou e disse. Que venham os próximos onze anos de rimas, batidas e amor!
Rodrigo Brandão
Números e riscos permeiam a trajetória desse rimador que, no decorrer do processo, não só lapidou seus talentos vocais e líricos como se expandiu também pro departamento instrumental, conduzindo uma discreta porém sólida carreira de beatmaker. Ao contrário do estereótipo do rapper que se vende por aí, Kamau fez faculdade de matemática. Quanto aos riscos, bom, qualquer skatista que se preze tem que contá-los na sua lista de amigos mais próximos. E, nas sessões pelas ruas da vida, todo mundo concorda que ele é um skatista que se preze.
Mas a questão crucial a ser relatada aqui é a de que, hoje em dia, o potencial estampado naquela noite, no Galpão da Barra Funda, quando tanto o grupo quanto seu frontmano me chamaram atenção, cresceu e apareceu.
Não demorou muito pra ficar claro que uma só alcunha era pequena pra expressão de alguém prolífico como Kamau. Com isso, além do Conseqüência, que durou 8 verões, fez história e lançou o cultuado disco Prólogo EP, em 2002, ele também foi integrante titular (e mentor) do Simples, outro nome importante na linha evolutiva do rap alternativo daqui. Formado por talentos escolhidos a dedo, o grupo pôs na rua, em 2006, o álbum Escuta Aí e ganhou reputação com shows inflamados.
Mas nesse interlúdio, somou ao seu histórico uma série de colaborações, com duas das mais faladas bancas (Academia Brasileira De Rimas, Quinto Andar) e bandas (Instituto e Central Acústica) que a cena viu surgir nos primeiros anos 2000. Isso sem contar seu verdadeiro catálogo de participações especiais, que cobre um espectro de estilos que variam entre os principais produtores da atualidade (KL Jay e Parteum), nomes representativos do underground paulista (Ascendência Mista) e carioca (Iky), e do rap nacional (Thaíde & Dj Hum, SP Funk), além de trabalhos diferenciados, como as gravações com o Dj Nato e a MC Cindy, famosa como uma das integrantes do grupo Antônia. Aliás, taí outra atividade digna de nota:
Kamau atua no longa metragem de Tata Amaral.
No campo do estúdio, vale citar ainda a mixtape Sinopse, de 2005, primeiro registro solo desse natural da Zona Norte de SP que, em 2008, marcou a chegada de seu primeiro e aguardado álbum oficial. Agora, quando o assunto é palco, Kamau, improvisador habilidoso, tá em casa. Tanto que já dividiu o microfone com um punhado de monstros sagrados do hip hop, como De La Soul, Chuck D. (Public Enemy) e Jurassic 5. Recentemente, seu talento foi reconhecido mais uma vez: indicado a quatro categorias no Prêmio Hutúz 2008, Kamau ganhou o prêmio de Melhor Música com “Poesia de Concreto”.
Sem dúvida um dos Líderes Da Nova Escola, ele assume seu posto ao chamar o novo disco de
“Non Ducor Duco”, que em português claro significa “não sou conduzido, conduzo”. Falou e disse. Que venham os próximos onze anos de rimas, batidas e amor!
Rodrigo Brandão
(DIVULGAÇÃO)
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Então nos vemos lá, hein:
Sankofa African Bar, quarta - 23/03
a partir das 19h.
Venha e traga seu poema!
A Poética da Blackitude é Positiva!
Nelson Maca
Poeta Exu Encruzilhador de Caminho
,
Sankofa African Bar, quarta - 23/03
a partir das 19h.
Venha e traga seu poema!
A Poética da Blackitude é Positiva!
Nelson Maca
Poeta Exu Encruzilhador de Caminho
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