.JEF com graffiti de Peace e Limpo
Gramática da Ira (GR) - Como o Rap chegou até vocês? Como é ser da cultura hip hop em Ilhéus?
Jéferson (JEF) - Pra cada um chegou de um jeito, eu conheci em minha área Banco Central (distrito de Ilhéus), através de um primo que sempre trazia uma fitas da furacão 2000, botava no som da casa dele no volume e no grave mais alto. Ele dançava muito, e nessa época eu tinha uns 13 anos, não sabia diferenciar, mas muito daquilo q eu chamava genericamente de “Funk” já era Kraft Werk, Run-DMC, MC Twist, entre outros. Depois q eu escutei a coletânea “hiphop cultura de rua” com Thaíde, Código 13, etc, é que eu passei a entender as diferenças e peculiaridades da cultura, a ponto de ter minhas preferências.
GR - As letras d’oquadro são bastante politizadas. E os componentes? De que movimentos sociais vocês participam? Qual a atuação de vocês?
JEF - Um é professor, outro jornalista, outro pintor de carro, e assim vai. Infelizmente vivemos num universo onde a política se faz necessária para a relação entre as pessoas, política de propriedade, política de segurança, política de comportamento e pensamento, política de educação (...) chego a acreditar q o fato de usarmos roupas é uma convenção política, já que todos sabem o que há por baixo delas. Por isso mesmo acredito que política é coisa de seres inferiores, ou seja, não evoluímos a ponto de dispensá-la. Mas enquanto isso não acontece, e como sei que cada um, de certa forma, tem a mão no volante do mundo, quero contribuir da melhor maneira, com as melhores ações, melhores pensamentos, seja individual ou coletivamente, independente de qualquer movimento ou partido q venha nos rotular ou nos determinar um certo panfletarismo. Nós somos os movimentos.
GR -Como vocês se definem etnicamente? O grupo bota este problema em questão? Como?
JEF - Essa pergunta merece uma tese como resposta, sempre q conversamos sobre o assunto nunca chegamos ao fim, ou melhor, a uma conclusão. Somos como grande parte da população brasileira, uma mistureba doida, mas acaba que somos mais negros que outra coisa, até porque nos identificamos com a cultura, comportamento, principalmente quando me vejo na base da pirâmide social, sei de quem sou descendente.
GR -Sei que vocês admiram Fela Kuti. O que ele representa para a musicalidade d’oquadro?
JEF - O homem foi um grande gênio. Quando escutei Fela pela primeira vez, fiquei tentando entender o groove, às vezes parecia funk, às vezes parecia jazz, às vezes parecia samba, outras com os grooves latinos. É isso, é tudo numa coisa só, é a nossa África musical, que se manifestou e se manifesta de forma parecida em diversos lugares diferentes do mundo.
. JEF - Testemunhaz e Norgraf - Tudo nosso!!
GR - Quantas vezes vocês já se apresentaram em Salvador? Quando? Onde? Como foi?
JEF - A primeira vez foi no Quilombo Cecília (Pelourinho), num evento chamado “Domingueira HipHop”, depois numa boate chamada “Pop Dance”, no clube de Engenharia. Tocamos também no Rock in Rio com a banda Diamba e 2 dias depois foi com os amigos da Zambotrônic na Zauber. Só não lembro as datas.
GR - Fale um pouco da formação do grupo. Quem é quem?
JEF - Somos: Rans, Freeza e Jéferson na voz// Ricco no contra-baixo// Rodrigo Da Lua na guitarra// Dieques na percução// Victor na bateria// e DJ Reneudes.
GR - E Buguinha, como aparece na história? Vocês estão desenvolvendo outros trampos além da apresentação em Salvador? Onde mais vocês se apresentarão juntos?
JEF - Conhecemos Buguinha quando tocamos com a Nação Zumbí aqui em Ilhéus, ele estava como técnico da banda, trocamos idéias, ele se identificou com nosso som, depois nos correspondemos no myspace e acabou rolando essa conexão. Estamos pensando na gravação do nosso disco, mas ainda precisamos que muita coisa aconteça, pra que o dinheiro entre e possamos passar para a próxima fase.
. JEF com Luíza Gata e Lucinha Black Power (Família)
GR - Fale um pouco da experiência de tocar rap com dj e banda.
JEF - Foi natural isso, na época não tinha nenhum DJ que conhecêssemos, no entanto Victor, Dieques, eram músicos q gostavam de rap (entre outras coisas). Eu e Rans tínhamos algumas letras e quando nos reuníamos fazíamos um som, gostamos e pronto. Depois os outros vieram.
GR - Vocês têm algum trampo na praça? Fale um pouco disso.
JEF - Gravamos algumas músicas em um alguns estúdios, algumas num estúdio caseiro de um amigo, outras no estúdio de Comunicação Social da UESC, através de um projeto de fim de curso de Rans. Pra época foi importante, inclusive são as que estão no nosso myspace, mas sabemos o quanto está distante do que imaginamos para uma gravação. Por isso estamos tendo paciência pra sair com a qualidade devida.
GR - Quem mais “influencia” a música d'oquadro?
JEF - A rua, os livros, os filmes, informações que circulam, conversas entre a banda, reflexões particulares, situações inusitadas, o universo.
GR - Como foi a experiência de vocês com o teatro?
JEF - O melhor foi perceber que a música que fazíamos tinha muita coisa em comum com o teatro feito pela “Casa dos Artistas”, aqui em Ilhéus. Pensávamos parecido. Aprendemos muito.
GR - E a literatura?
JEF - Essa pergunta quem devia responder era Rans, ele é o cara que mais lê na banda, mas como ele não tá aqui, posso dizer que Machado de Assis, Dostoiéviski, Marcelo Rubens Paiva, Pedro Juan Gutierrez, entre outros, foram degustados.
.
JEF com Thaíde - em confraternização da Blackitude.BA
GR - Que pergunta você gostaria de fazer pra você mesmo? Como responderia?
JEF - Aí vc me pegou...
GR - Que pergunta você gostaria de deixar para os leitores do blog Gramática da Ira?
JEF - Você já se olhou no espelho hoje??
GR - Que impressões você tem da Blackitude: Vozes Negras da Bahia? (pode falar a verdade! rsrsrs)
JEF - Acho uma das melhores coisas que têm acontecido em Salvador, sempre que eu tive a oportunidade de participar dos eventos, saí satisfeito. Não dá pra explicar, tem um brilho especial. Gosto da forma que Maca faz as coisas. Pena que ainda não fizemos nada juntos, mas sei que vai rolar.
GR - Valeu, irmão, fica aí o espaço para sua considerações finais.
JEF - Queria deixar bem claro que essas respostas representam o meu ponto de vista enquanto membro do’quadro, mas não de todo o quadro, afinal somos oito, e uma hora ou outra podemos discordar de alguma coisa. Agradeço a todos que sempre comparecem quando vamos aí a Salvador, Maca e toda a rapa da Blackitude, Rangel, Da Ganja, Dimack, os caras do Afrogueto, Quilombo Vivo, os caras do freestyle, Elementos X, Zambo, Ministéreo Publico, Sereno, Fal, Chiba, todo mundo. Valeu, Abração.
.
JEF com Ed.Brás (Zambotronic) /
no Sebo Berinjela (parceiro nato)
Ouça o som d'oquadro:
http://www.myspace.com/oquadro
Contatos: Jéferson (73) 8132 9557 / 3632 1135
One People! One Love!!
By: Nelson Maca - Blackitude.BA
Juntos!!!
oquadro,
grupo de rap de Ilhéus de grande talento, faz apresentação imperdível em Salvador (leia abaixo) ao lado do pernambucano Buguinha (Dub). Na primeira vez que assisti oquadro, confesso que fiquei impressionado. O grupo já havia se apresentado antes em Salvador, no Quilombo Cecília, mas minha primeira audição foi no Fora de Órbita Hip Hop em pleno dia das mães de 2005. Na ocasião, escrevi um texto sobre a festa para o site Bocada Forte (em breve, republicarei aqui). O que primeiro me chamou a atenção (vejam o preconceito...) foi o fato dele ser do interior. Eu, que achava que a capital dominava “naturalmente” a cena baiana, tive que engolir, porém com alegria, mais essa verdade: não existe centro nem capital para o talento e a criação. Baixei a bola e curti um dos melhores shows de rap que tive a oportunidade de estar até hoje. oquadro é de fato uma banda criativa, capaz e efetiva... além de afetiva, é lógico!! O trabalho musical e o trato do texto poético se equilibram de maneira tensa e bela no trabalho destes guerreiros planetários de Ilhéus. O fato de o grupo usar, para fazer rap, guitarra, baixo, percussão e bateria com muito groove e verdadeiro feeling agradou-me muito. Foi uma noite memorável! Naquele momento, mesmo com o conhecimento do Câmbio Negro e do Faces do Subúrbio, ainda não me empolgara suficientemente com esse tipo de formação. Continuo preferindo a velha e bombástica formação Dj + MCs. Mas oquadro, juntamente com a inesquecível Testemunhaz da Periferia são casos de amor incondicional. Gosto pra caralho! São bons pra caralho! Vou aproveitar, então, para tentar inocular este vírus do bem em você, chamando-o, mais uma vez, para a Zauber no dia 28, para uma celebração verdadeiramente digna de nossa Bahia Preta. Segue aí uma conversa com um dos parceiros d’oquadro, Jéferson – o JEF, que tem estabelecido contatos imediatos com Salvador e tornou-se irmão de sangue meu e da Blackitude - pela sincera amizade e cumplicidade com que participamos da construção da cena hip hop estadual. A cada novo dia, um dia atrás do outro... você nos entende, não é? Então vamos trocar umas idéias com esse querido guerreiro aguerrido:
.
Esse é da Antiga - Viaduto do Politeamagrupo de rap de Ilhéus de grande talento, faz apresentação imperdível em Salvador (leia abaixo) ao lado do pernambucano Buguinha (Dub). Na primeira vez que assisti oquadro, confesso que fiquei impressionado. O grupo já havia se apresentado antes em Salvador, no Quilombo Cecília, mas minha primeira audição foi no Fora de Órbita Hip Hop em pleno dia das mães de 2005. Na ocasião, escrevi um texto sobre a festa para o site Bocada Forte (em breve, republicarei aqui). O que primeiro me chamou a atenção (vejam o preconceito...) foi o fato dele ser do interior. Eu, que achava que a capital dominava “naturalmente” a cena baiana, tive que engolir, porém com alegria, mais essa verdade: não existe centro nem capital para o talento e a criação. Baixei a bola e curti um dos melhores shows de rap que tive a oportunidade de estar até hoje. oquadro é de fato uma banda criativa, capaz e efetiva... além de afetiva, é lógico!! O trabalho musical e o trato do texto poético se equilibram de maneira tensa e bela no trabalho destes guerreiros planetários de Ilhéus. O fato de o grupo usar, para fazer rap, guitarra, baixo, percussão e bateria com muito groove e verdadeiro feeling agradou-me muito. Foi uma noite memorável! Naquele momento, mesmo com o conhecimento do Câmbio Negro e do Faces do Subúrbio, ainda não me empolgara suficientemente com esse tipo de formação. Continuo preferindo a velha e bombástica formação Dj + MCs. Mas oquadro, juntamente com a inesquecível Testemunhaz da Periferia são casos de amor incondicional. Gosto pra caralho! São bons pra caralho! Vou aproveitar, então, para tentar inocular este vírus do bem em você, chamando-o, mais uma vez, para a Zauber no dia 28, para uma celebração verdadeiramente digna de nossa Bahia Preta. Segue aí uma conversa com um dos parceiros d’oquadro, Jéferson – o JEF, que tem estabelecido contatos imediatos com Salvador e tornou-se irmão de sangue meu e da Blackitude - pela sincera amizade e cumplicidade com que participamos da construção da cena hip hop estadual. A cada novo dia, um dia atrás do outro... você nos entende, não é? Então vamos trocar umas idéias com esse querido guerreiro aguerrido:
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Gramática da Ira (GR) - Como o Rap chegou até vocês? Como é ser da cultura hip hop em Ilhéus?
Jéferson (JEF) - Pra cada um chegou de um jeito, eu conheci em minha área Banco Central (distrito de Ilhéus), através de um primo que sempre trazia uma fitas da furacão 2000, botava no som da casa dele no volume e no grave mais alto. Ele dançava muito, e nessa época eu tinha uns 13 anos, não sabia diferenciar, mas muito daquilo q eu chamava genericamente de “Funk” já era Kraft Werk, Run-DMC, MC Twist, entre outros. Depois q eu escutei a coletânea “hiphop cultura de rua” com Thaíde, Código 13, etc, é que eu passei a entender as diferenças e peculiaridades da cultura, a ponto de ter minhas preferências.
GR - As letras d’oquadro são bastante politizadas. E os componentes? De que movimentos sociais vocês participam? Qual a atuação de vocês?
JEF - Um é professor, outro jornalista, outro pintor de carro, e assim vai. Infelizmente vivemos num universo onde a política se faz necessária para a relação entre as pessoas, política de propriedade, política de segurança, política de comportamento e pensamento, política de educação (...) chego a acreditar q o fato de usarmos roupas é uma convenção política, já que todos sabem o que há por baixo delas. Por isso mesmo acredito que política é coisa de seres inferiores, ou seja, não evoluímos a ponto de dispensá-la. Mas enquanto isso não acontece, e como sei que cada um, de certa forma, tem a mão no volante do mundo, quero contribuir da melhor maneira, com as melhores ações, melhores pensamentos, seja individual ou coletivamente, independente de qualquer movimento ou partido q venha nos rotular ou nos determinar um certo panfletarismo. Nós somos os movimentos.
GR -Como vocês se definem etnicamente? O grupo bota este problema em questão? Como?
JEF - Essa pergunta merece uma tese como resposta, sempre q conversamos sobre o assunto nunca chegamos ao fim, ou melhor, a uma conclusão. Somos como grande parte da população brasileira, uma mistureba doida, mas acaba que somos mais negros que outra coisa, até porque nos identificamos com a cultura, comportamento, principalmente quando me vejo na base da pirâmide social, sei de quem sou descendente.
GR -Sei que vocês admiram Fela Kuti. O que ele representa para a musicalidade d’oquadro?
JEF - O homem foi um grande gênio. Quando escutei Fela pela primeira vez, fiquei tentando entender o groove, às vezes parecia funk, às vezes parecia jazz, às vezes parecia samba, outras com os grooves latinos. É isso, é tudo numa coisa só, é a nossa África musical, que se manifestou e se manifesta de forma parecida em diversos lugares diferentes do mundo.
. JEF - Testemunhaz e Norgraf - Tudo nosso!!
GR - Quantas vezes vocês já se apresentaram em Salvador? Quando? Onde? Como foi?
JEF - A primeira vez foi no Quilombo Cecília (Pelourinho), num evento chamado “Domingueira HipHop”, depois numa boate chamada “Pop Dance”, no clube de Engenharia. Tocamos também no Rock in Rio com a banda Diamba e 2 dias depois foi com os amigos da Zambotrônic na Zauber. Só não lembro as datas.
GR - Fale um pouco da formação do grupo. Quem é quem?
JEF - Somos: Rans, Freeza e Jéferson na voz// Ricco no contra-baixo// Rodrigo Da Lua na guitarra// Dieques na percução// Victor na bateria// e DJ Reneudes.
GR - E Buguinha, como aparece na história? Vocês estão desenvolvendo outros trampos além da apresentação em Salvador? Onde mais vocês se apresentarão juntos?
JEF - Conhecemos Buguinha quando tocamos com a Nação Zumbí aqui em Ilhéus, ele estava como técnico da banda, trocamos idéias, ele se identificou com nosso som, depois nos correspondemos no myspace e acabou rolando essa conexão. Estamos pensando na gravação do nosso disco, mas ainda precisamos que muita coisa aconteça, pra que o dinheiro entre e possamos passar para a próxima fase.
. JEF com Luíza Gata e Lucinha Black Power (Família)
GR - Fale um pouco da experiência de tocar rap com dj e banda.
JEF - Foi natural isso, na época não tinha nenhum DJ que conhecêssemos, no entanto Victor, Dieques, eram músicos q gostavam de rap (entre outras coisas). Eu e Rans tínhamos algumas letras e quando nos reuníamos fazíamos um som, gostamos e pronto. Depois os outros vieram.
GR - Vocês têm algum trampo na praça? Fale um pouco disso.
JEF - Gravamos algumas músicas em um alguns estúdios, algumas num estúdio caseiro de um amigo, outras no estúdio de Comunicação Social da UESC, através de um projeto de fim de curso de Rans. Pra época foi importante, inclusive são as que estão no nosso myspace, mas sabemos o quanto está distante do que imaginamos para uma gravação. Por isso estamos tendo paciência pra sair com a qualidade devida.
GR - Quem mais “influencia” a música d'oquadro?
JEF - A rua, os livros, os filmes, informações que circulam, conversas entre a banda, reflexões particulares, situações inusitadas, o universo.
GR - Como foi a experiência de vocês com o teatro?
JEF - O melhor foi perceber que a música que fazíamos tinha muita coisa em comum com o teatro feito pela “Casa dos Artistas”, aqui em Ilhéus. Pensávamos parecido. Aprendemos muito.
GR - E a literatura?
JEF - Essa pergunta quem devia responder era Rans, ele é o cara que mais lê na banda, mas como ele não tá aqui, posso dizer que Machado de Assis, Dostoiéviski, Marcelo Rubens Paiva, Pedro Juan Gutierrez, entre outros, foram degustados.
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JEF com Thaíde - em confraternização da Blackitude.BA
GR - Que pergunta você gostaria de fazer pra você mesmo? Como responderia?
JEF - Aí vc me pegou...
GR - Que pergunta você gostaria de deixar para os leitores do blog Gramática da Ira?
JEF - Você já se olhou no espelho hoje??
GR - Que impressões você tem da Blackitude: Vozes Negras da Bahia? (pode falar a verdade! rsrsrs)
JEF - Acho uma das melhores coisas que têm acontecido em Salvador, sempre que eu tive a oportunidade de participar dos eventos, saí satisfeito. Não dá pra explicar, tem um brilho especial. Gosto da forma que Maca faz as coisas. Pena que ainda não fizemos nada juntos, mas sei que vai rolar.
GR - Valeu, irmão, fica aí o espaço para sua considerações finais.
JEF - Queria deixar bem claro que essas respostas representam o meu ponto de vista enquanto membro do’quadro, mas não de todo o quadro, afinal somos oito, e uma hora ou outra podemos discordar de alguma coisa. Agradeço a todos que sempre comparecem quando vamos aí a Salvador, Maca e toda a rapa da Blackitude, Rangel, Da Ganja, Dimack, os caras do Afrogueto, Quilombo Vivo, os caras do freestyle, Elementos X, Zambo, Ministéreo Publico, Sereno, Fal, Chiba, todo mundo. Valeu, Abração.
.
JEF com Ed.Brás (Zambotronic) /
no Sebo Berinjela (parceiro nato)
Ouça o som d'oquadro:
http://www.myspace.com/oquadro
Contatos: Jéferson (73) 8132 9557 / 3632 1135
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By: Nelson Maca - Blackitude.BA
Juntos!!!
2 comentários:
NOVOS DIAS
“Em 2008 vai ser pior...
Pior para quem estiver no nosso caminho”.
Então que venham os dias.
Um sorriso no rosto e os punhos cerrados que a luta não pára.
Um brilho nos olhos que é para rastrear os inimigos (mesmo com medo, enfrente-os!).
É necessário o coração em chamas para manter os sonhos aquecidos. Acenda fogueiras.
Não aceite nada de graça, nada. Até o beijo só é bom quando conquistado.
Escreva poemas, mas se te insultarem, recite palavrões.
Cuidado, o acaso é traiçoeiro e o tempo é cruel, tome as rédeas do teu próprio destino.
Outra coisa, pior que a arrogância é a falsa humildade.
As pessoas boazinhas também são perigosas, sugam energia e não dão nada em troca.
Fique esperto, amar o próximo não é abandonar a si mesmo.
Para alcançar utopias é preciso enfrentar a realidade.
Quer saber quem são os outros? Pergunte quem é você.
Se não ama a tua causa, não alimente o ódio.
Por favor, gentileza gera gentileza. Obrigado!
Os Erros são teus, assuma-os. Os Acertos Também são teus, divida-os.
Ser forte não é apanhar todo dia, nem bater de vez em quando, é perdoar e pedir perdão, sempre.
Tenho más notícias: quando o bicho pegar, você vai estar sozinho. Não cultive multidões.
Qual a tua verdade ? Qual a tua mentira? Teu travesseiro vai te dizer. Prepare-se!
Se quiser realmente saber se está bonito ou bonita, pergunte aos teus inimigos, nesta hora eles serão honestos.
Quando estiver fazendo planos, não esqueça de avisar aos teus pés, são eles que caminham.
Se vai pular sete ondinhas, recomendo que mergulhe de cabeça.
Muito amor, mas raiva é fundamental.
Quando não tiver palavras belas, improvise. Diga a verdade.
As Manhãs de sol são lindas, mas é preciso trabalhar também nos dias de chuva.
Abra os braços. Segure na mão de quem está na frente e puxe a mão de quem estiver atrás.
Não confunda briga com luta. Briga tem hora para acabar, a luta é para uma vida inteira.
O Ano novo tem cara de gente boa, mas não acredite nele. Acredite em você.
Feliz todo dia!
Coração em chamas,
Sérgio Vaz
Colecionador de pedras
o show do ano!
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