segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Lançamento/ Fábio Mandingo

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Sarau Bem Black :: Outubro Divergente
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Fábio Mandingo lança Salvador Negro Rancor
com participação do escritor Landê Onawalê

O sarau Bem Black desta quarta-feira, 19/11, tem a honra de receber nosso Irmão Fábio Mandingo. Frequentador do sarau, desta vez ele chega chegando, pra relançar seu livro Salvador Negro Rancor. Publicado primeiramente pela art*risco, agora sua coletânea de contos aparece agora numa nova versão, editada pelo selo .... de São Paulo; Quam articulou essa boa aliança SSA-SP foi o Marciano Ventura, uma cara que manja dessas paradas literárias divergentes.

Será realmente uma quarta pra lá de especial, pois, além da presença do Fábio, chega junto, para compor um bat- papo com ele e com o público, o escritor Landê Onawalê, grande expressão da escrita da negritude consequente. Não bastasse esse dois guerreiros, as demanda estão se conjugando para presença do rapper carioca Marechal. A noite realmente promete!

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A base aliada você já conhecem né: Dj Joe, Lázaro Erê, Heider Gonzaga Lucinha Black Power, Luiza Gata, Nelson Maca, Robson Veio e Zezé Olukemi.

Esse lançamento faz parte do Outubro Divergente, evento da Blackitude que movimenta o Sarau Bem Balck durante o mês de outubro e inicio de novembro. A fita foi aberta de maneira vigorosa com o poeta e Berimba do grupo Poesia Maloqueirista que assinou seu livro de poemas Multívio (Edições Malqueirista). Além de Berimba e Fábio Mandingo, farãopresença no Sarau os escritores Rodrigo Ciríaco de São Paulo, que lança o livro de

contos 100 Mágoas (26/11) e o casal Raquel Almeida e Michel do Sarau Elo da Corrente que acontece e no bairro de Pirituba, São Paulo (02/11).

Então, venha para o sarau Bem Black, traga seu poema e compartilhe sua leitura com gente!

Nelson Maca

Poeta Exu Encruzilhador de Caminhos

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Salvador Negro Rancor de Fabio Mandingo



Nestes contos estão presentes imagens fortes e reais de Salvador. Não aquela cidade que vende entradas para fantasias que turistas do mundo todo cobiçam. Não a Salvador escrita pelos *Amados*, cantadas pelos *Velosos* e fotografada pelos *Guerras*, mas uma Salvador que não encanta: a Salvador dos contos do vigário, do conflito de cor e da democracia que brilha mais sobre o sol de uns do que de outros.

Seu autor é moleque maduro. Velho conhecido do povo da rua, das rodas de capoeira, das feiras livres e das casas que louvam deuses que não castigam. E escreve. Para ele, escrever é como a religião, tem que se vivenciar, e por isso rabisca sem rodeios sobre o que sabe, sobre o que viu e sobre o que viveu pelas ladeiras de um centro que historicamente não é um lugar de contemplação, mas sim, de confrontamento. A crueza e a contundência do discurso, exibe o vigor das narrativas contidas neste livro; histórias que estão em permanente diálogo, mapeando um local que radia sentimentos de amor e rancor...

Marciano Ventura /
Ciclo Contínuo de Literaturas

(DIVULGAÇÃO)

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